Fora da Educação!
Após os graves erros no concurso para colocação de professores, a equipa ministerial deveria demitir-se, exigiram os dirigentes sindicais que intervieram segunda-feira, em Viseu.
O ME procura de forma premeditada desmotivar os docentes
A tribuna pública «Em defesa da escola pública e democrática» foi a primeira, da série anunciada pela CGTP-IN no 1.º de Maio. Hoje (dia em que tem lugar uma concentração, em Lisboa, protestando contra a lei de regulamentação do Código do Trabalho, que vai ser votada), realiza-se no Porto uma tribuna pública da Inter sobre a situação na Administração Local. No dia 18, em Coimbra, o tema será a política de Saúde.
A iniciativa de Viseu coincidiu com o desenvolvimento de erros sucessivos no processo de colocação de professores e educadores, para o ano lectivo de 2004-2005. A 3 de Maio foram divulgadas as listas provisórias de graduação de candidatos, com erros numerosos, denunciados pelos professores e suas organizações sindicais. Dois dias depois foram distribuídos aos docentes os verbetes individuais, onde surgiu nova vaga de erros.
Os responsáveis do Ministério da Educação «só tinham um caminho, que era a demissão e imediata», protestou o secretário-geral da CGTP-IN. Ao intervir no Rossio de Viseu, Carvalho da Silva apontou «uma enorme dose de incompetência» a governar no ME, mas denunciou que «esta farsa do concurso» faz parte de «uma acção premeditada» para lançar a desmotivação e o descrédito entre os professores.
Paulo Sucena, secretário-geral da Fenprof, criticou veementemente o caos criado no concurso e protestou contra o facto de este Governo se preparar para aprovar uma nova Lei de Bases da Educação apenas com os votos da sua maioria, apesar da oposição dos demais partidos, dos sindicatos e da confederação das associações de pais, bem como o parecer «muito renitente» do Conselho Nacional de Educação.
Na tribuna foram ainda denunciados casos de discriminação nas matrículas, por parte de alguns colégios privados, atingindo crianças com necessidades educativas especiais ou de determinados estratos sociais ou étnicos.
A iniciativa de Viseu coincidiu com o desenvolvimento de erros sucessivos no processo de colocação de professores e educadores, para o ano lectivo de 2004-2005. A 3 de Maio foram divulgadas as listas provisórias de graduação de candidatos, com erros numerosos, denunciados pelos professores e suas organizações sindicais. Dois dias depois foram distribuídos aos docentes os verbetes individuais, onde surgiu nova vaga de erros.
Os responsáveis do Ministério da Educação «só tinham um caminho, que era a demissão e imediata», protestou o secretário-geral da CGTP-IN. Ao intervir no Rossio de Viseu, Carvalho da Silva apontou «uma enorme dose de incompetência» a governar no ME, mas denunciou que «esta farsa do concurso» faz parte de «uma acção premeditada» para lançar a desmotivação e o descrédito entre os professores.
Paulo Sucena, secretário-geral da Fenprof, criticou veementemente o caos criado no concurso e protestou contra o facto de este Governo se preparar para aprovar uma nova Lei de Bases da Educação apenas com os votos da sua maioria, apesar da oposição dos demais partidos, dos sindicatos e da confederação das associações de pais, bem como o parecer «muito renitente» do Conselho Nacional de Educação.
Na tribuna foram ainda denunciados casos de discriminação nas matrículas, por parte de alguns colégios privados, atingindo crianças com necessidades educativas especiais ou de determinados estratos sociais ou étnicos.