Bush vai depor
O presidente norte-americano, George W. Bush, e o seu vice-presidente, Richard Cheney, devem comparecer amanha, 29 de Abril, perante a Comissão Independente que investiga se teria sido possível evitar os ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001 nos EUA.
A audiência, segundo a CNN, será conjunta, à porta fechada e sem que os dois governantes tenham de prestar juramento.
Os órgãos de comunicação social não terão acesso às declarações prestadas por Bush e Cheney, mas espera-se que as duas principais figuras da administração norte-americana se empenhem em contrariar o impacto das declarações de Richard Clarke, ex-assessor de Bush na luta contra o terrorismo, segundo o qual o presidente subestimou esta frente.
A necessidade de prestar explicações sobre as alegadas falhas na política de Segurança Nacional obrigaram Bush a dar o seu aval à comparência de Condoleezza Rice perante a Comissão, onde prestou depoimento em público e sob juramento.
Rice garantiu que «nenhuma solução mágica teria podido impedir» o ataque, mas deixou sem resposta muitas das acusações de Clarke, sobretudo no respeitante à alegada - e nunca provada - ligação do regime de Saddam Hussein com a Al’Qaeda.
Segundo Clarke, o presidente norte-americano queria que os seus conselheiros dissessem que «havia uma mão iraquiana por detrás do 11 de Setembro, porque eles tinham planeado fazer qualquer coisa contra o Iraque ainda antes de terem entrado para o executivo».
No centro das atenções deverá estar mais uma vez o polémico relatório da CIA, de 6 de Agosto de 2001, onde se alertava o presidente para a possibilidade de a Al’Qaeda levar a cabo atentados com explosivos e sequestrar aviões.
A audiência de Bush e Cheney ocorre numa altura em que sobe de tom a contestação à presença norte-americana no Iraque, onde os confrontos se sucedem com violência crescente e algumas das forças estrangeiras se preparam para retirar. É o caso do contingente espanhol cuja retirada, segundo anunciou anteontem o primeiro-ministro, José Luís Zapatero, deverá estar completa até 27 de Maio. Zapatero afirma-se convicto de que a ONU não assumirá o controlo político e militar do Iraque depois da alegada entrega do poder aos iraquianos, a 30 de Junho.
A audiência, segundo a CNN, será conjunta, à porta fechada e sem que os dois governantes tenham de prestar juramento.
Os órgãos de comunicação social não terão acesso às declarações prestadas por Bush e Cheney, mas espera-se que as duas principais figuras da administração norte-americana se empenhem em contrariar o impacto das declarações de Richard Clarke, ex-assessor de Bush na luta contra o terrorismo, segundo o qual o presidente subestimou esta frente.
A necessidade de prestar explicações sobre as alegadas falhas na política de Segurança Nacional obrigaram Bush a dar o seu aval à comparência de Condoleezza Rice perante a Comissão, onde prestou depoimento em público e sob juramento.
Rice garantiu que «nenhuma solução mágica teria podido impedir» o ataque, mas deixou sem resposta muitas das acusações de Clarke, sobretudo no respeitante à alegada - e nunca provada - ligação do regime de Saddam Hussein com a Al’Qaeda.
Segundo Clarke, o presidente norte-americano queria que os seus conselheiros dissessem que «havia uma mão iraquiana por detrás do 11 de Setembro, porque eles tinham planeado fazer qualquer coisa contra o Iraque ainda antes de terem entrado para o executivo».
No centro das atenções deverá estar mais uma vez o polémico relatório da CIA, de 6 de Agosto de 2001, onde se alertava o presidente para a possibilidade de a Al’Qaeda levar a cabo atentados com explosivos e sequestrar aviões.
A audiência de Bush e Cheney ocorre numa altura em que sobe de tom a contestação à presença norte-americana no Iraque, onde os confrontos se sucedem com violência crescente e algumas das forças estrangeiras se preparam para retirar. É o caso do contingente espanhol cuja retirada, segundo anunciou anteontem o primeiro-ministro, José Luís Zapatero, deverá estar completa até 27 de Maio. Zapatero afirma-se convicto de que a ONU não assumirá o controlo político e militar do Iraque depois da alegada entrega do poder aos iraquianos, a 30 de Junho.
