Indignados com destruição do fontanário de Boelhe
«A Junta de Freguesia de Boelhe, cobardemente, já de noite quando o povo dos lugares de Souto Velho e de Perafita menos esperava, destruiu o fontanário, tanque, armação e chapas da cobertura», denunciaram, na passada semana, os comunistas daquela região.
É de lembrar que estava a decorrer um abaixo-assinado, que já contava com várias dezenas de assinaturas, onde exigiam ao Executivo (PSD) que vez da destruição do fontanário fosse feita a limpeza às duas minas que o abasteciam, colocando tubos novos, que se tinham queimado pelos fogos.
Esta medida, segundo relatam, deve-se ao facto de a Junta de Freguesia de Boelhe estar a «servir» um amigo, que, nesse lugar, pretende abrir uma entrada para uns terrenos. «Em vez de ouvir e atender as preocupações do povo, optou, no dia 6 de Março, por realizar a sua brutal intenção, mandando o condutor de uma grande máquina esmagar, em poucos minutos, o fontanário que há cerca de 20 anos custou cerca de mil contos», contam os eleitos do PCP, dando a conhecer que quem mais lucrou foi o próprio presidente da Junta, «que com homens por sua conta executou os trabalhos de minagem» e o secretário da autarquia «que colocou a armação em ferro e as chapas».
Tanto um como o outro executaram os trabalhos violando a Lei das Autarquias que estabelece que os membros do Executivo não podem realizar trabalhos pagos pela Junta de Freguesia a que pertencem.
Água de lixeira
Mas o desrespeito pelo povo, por parte da autarquia PSD, não fica por aqui. Em Março de 2002, a Delegação de Saúde de Penafiel obrigou a secar o fontanário público da Arca, em consequência de um abaixo assinado com mais de 200 assinaturas, entregues pela CDU. Este abaixo-assinado denunciava o facto de a Junta de Freguesia, há mais de 12 anos, abastecer em parte o fontanário com água proveniente de uma pedreira inactiva, uma autêntica lixeira de resíduos industriais e domésticos.
Tal água, segundo aquela entidade, só dava para lavar e regar. No entanto, a Junta de Freguesia voltou a activar o chafariz, desde de princípios de Agosto de 2003. De imediato, o eleito da CDU, Armando Mesquita, levou o problema à primeira reunião da Assembleia de Freguesia após a ligação da água, acabando por ser mal tratado.
«Para a CDU ter água de uma lixeira a cair no fontanário público, à mercê de todos, incluindo crianças, e conhecendo os resultados de umas análises efectuadas em fins de 2001, é desrespeitar o povo, é um crime», sublinham, em nota ao Avante!, os comunistas locais.
É de lembrar que estava a decorrer um abaixo-assinado, que já contava com várias dezenas de assinaturas, onde exigiam ao Executivo (PSD) que vez da destruição do fontanário fosse feita a limpeza às duas minas que o abasteciam, colocando tubos novos, que se tinham queimado pelos fogos.
Esta medida, segundo relatam, deve-se ao facto de a Junta de Freguesia de Boelhe estar a «servir» um amigo, que, nesse lugar, pretende abrir uma entrada para uns terrenos. «Em vez de ouvir e atender as preocupações do povo, optou, no dia 6 de Março, por realizar a sua brutal intenção, mandando o condutor de uma grande máquina esmagar, em poucos minutos, o fontanário que há cerca de 20 anos custou cerca de mil contos», contam os eleitos do PCP, dando a conhecer que quem mais lucrou foi o próprio presidente da Junta, «que com homens por sua conta executou os trabalhos de minagem» e o secretário da autarquia «que colocou a armação em ferro e as chapas».
Tanto um como o outro executaram os trabalhos violando a Lei das Autarquias que estabelece que os membros do Executivo não podem realizar trabalhos pagos pela Junta de Freguesia a que pertencem.
Água de lixeira
Mas o desrespeito pelo povo, por parte da autarquia PSD, não fica por aqui. Em Março de 2002, a Delegação de Saúde de Penafiel obrigou a secar o fontanário público da Arca, em consequência de um abaixo assinado com mais de 200 assinaturas, entregues pela CDU. Este abaixo-assinado denunciava o facto de a Junta de Freguesia, há mais de 12 anos, abastecer em parte o fontanário com água proveniente de uma pedreira inactiva, uma autêntica lixeira de resíduos industriais e domésticos.
Tal água, segundo aquela entidade, só dava para lavar e regar. No entanto, a Junta de Freguesia voltou a activar o chafariz, desde de princípios de Agosto de 2003. De imediato, o eleito da CDU, Armando Mesquita, levou o problema à primeira reunião da Assembleia de Freguesia após a ligação da água, acabando por ser mal tratado.
«Para a CDU ter água de uma lixeira a cair no fontanário público, à mercê de todos, incluindo crianças, e conhecendo os resultados de umas análises efectuadas em fins de 2001, é desrespeitar o povo, é um crime», sublinham, em nota ao Avante!, os comunistas locais.