A melhor garantia
Há quinze dias, escrevendo noutro jornal a propósito de uma sondagem sobre as próximas eleições para o Parlamento Europeu saída no «CM» e que tinha revelado uma predisposição para a abstenção de 70% dos eleitores, chamámos a atenção para o risco evidente de as intenções de voto nas diversas forças resultantes dessa sondagem terem muito pouca segurança ou fiabilidade.
Na verdade, está tudo dito se dissermos que aquelas intenções de voto foram à escala de 70% manifestadas por cidadãos que, antes ou depois de perguntados sobre votos, declararam que não tencionavam deslocar-se às urnas.
Como é costume, quem podia ou devia ligar alguma coisa à advertência fez-se desentendido e sairiam pelo menos mais duas sondagens, uma na «Visão» e outra no «Expresso» (aliás com alguns resultados gritantemente dispares, mas a isso também ninguém liga), que padeciam da mesma crucial condicionante.
Entretanto, uma coisa não deve ser esquecida: há quase cinco anos, mais concretamente no dia 5 de Junho de 1999, ou seja a oito dias da votação para o Parlamento Europeu, uma sondagem do «Expresso» cotava a CDU em 5,2%, acontecendo porém que a CDU veio a obter 10,3% nessa eleição.
Podemos nós garantir, de ciência certa, que em 2004 a história se repetirá tal e qual? Não, honestamente não estamos em condições de garantir isso como também, com igual honestidade, ninguém estará em condições de garantir que não se repetirá.
O que podemos garantir, apenas por convicção pessoal e experiência colectiva, é que por cima da alegria (mais rara) ou da preocupação (mais frequente) induzidas pelas sondagens há outro caminho e outra atitude.
O caminho que nos faça sair do estatuto de espectadores ou consumidores de sondagens e nos fortaleça no mais nobre estatuto de cidadãos intervenientes que se batem com ambição, confiança e audácia por aquilo em que acreditam.
A atitude que apela à mais vasta mobilização de energias e de capacidades voltadas para o contacto directo com a população e sustentando com clareza e vivacidade a intervenção passada e presente, as ideias e as propostas que, em 13 de Junho, fazem do voto na CDU de longe o voto de esquerda verdadeiramente mais útil para os eleitores.
O caminho e a atitude próprias de quem, não aceitando ficar paralisado ou entorpecido por opiniões e profecias preconceituosas feitas sobre alegadas intenções de voto, confia sobretudo na arma insubstituível do seu esforço, vontade e trabalho para conquistar muitos mais portugueses para o voto, real e em boletim oficial, na CDU.
Na verdade, está tudo dito se dissermos que aquelas intenções de voto foram à escala de 70% manifestadas por cidadãos que, antes ou depois de perguntados sobre votos, declararam que não tencionavam deslocar-se às urnas.
Como é costume, quem podia ou devia ligar alguma coisa à advertência fez-se desentendido e sairiam pelo menos mais duas sondagens, uma na «Visão» e outra no «Expresso» (aliás com alguns resultados gritantemente dispares, mas a isso também ninguém liga), que padeciam da mesma crucial condicionante.
Entretanto, uma coisa não deve ser esquecida: há quase cinco anos, mais concretamente no dia 5 de Junho de 1999, ou seja a oito dias da votação para o Parlamento Europeu, uma sondagem do «Expresso» cotava a CDU em 5,2%, acontecendo porém que a CDU veio a obter 10,3% nessa eleição.
Podemos nós garantir, de ciência certa, que em 2004 a história se repetirá tal e qual? Não, honestamente não estamos em condições de garantir isso como também, com igual honestidade, ninguém estará em condições de garantir que não se repetirá.
O que podemos garantir, apenas por convicção pessoal e experiência colectiva, é que por cima da alegria (mais rara) ou da preocupação (mais frequente) induzidas pelas sondagens há outro caminho e outra atitude.
O caminho que nos faça sair do estatuto de espectadores ou consumidores de sondagens e nos fortaleça no mais nobre estatuto de cidadãos intervenientes que se batem com ambição, confiança e audácia por aquilo em que acreditam.
A atitude que apela à mais vasta mobilização de energias e de capacidades voltadas para o contacto directo com a população e sustentando com clareza e vivacidade a intervenção passada e presente, as ideias e as propostas que, em 13 de Junho, fazem do voto na CDU de longe o voto de esquerda verdadeiramente mais útil para os eleitores.
O caminho e a atitude próprias de quem, não aceitando ficar paralisado ou entorpecido por opiniões e profecias preconceituosas feitas sobre alegadas intenções de voto, confia sobretudo na arma insubstituível do seu esforço, vontade e trabalho para conquistar muitos mais portugueses para o voto, real e em boletim oficial, na CDU.