Portugal decepciona
Portugal continua a apresentar a mais elevada percentagem de abandono escolar precoce da União Europeia, com 41,1 por cento, bem mais do dobro da média comunitária.
Esta a conclusão consta do último relatório da Comissão Europeia sobre a concretização dos objectivos definidos na «Estratégia de Lisboa», que será analisado pelo próximo Conselho Europeu da Primavera, marcado para os dias previsto para os próximos dias 25 e 26.
A Comissão considera que os «progressos realizados pela UE são manifestamente insuficientes», face aos objectivos declarados há quatro anos em Lisboa.
No caso da educação, o abandono escolar atingiu os 18,1 por cento em média na União Europeia, longe ainda da meta dos dez por cento a atingir até 2010. A situação portuguesa é uma das mais graves só comparável com Malta, país que passará a integrar a UE a partir de Maio.
No últimos dez anos, a taxa de abandono escolar diminuiu apenas 5,6 por cento, enquanto que na vizinha Espanha, o segundo país pior classificado, este indicador melhorou em oito por cento.
Entre 1999 e 2002, o número de jovens entre os 20 e os 24 anos que completaram o 12.º cresceu em média 1,8 por cento. Por isso, nesta faixa etária, apenas menos de metade (47,3%) dos jovens completaram o ensino secundário, o que contrasta com a média europeia que se situa em 75 por cento, taxa que sobe para 88,3 por cento se forem incluídos os dez países candidatos mais a Roménia e a Bulgária.
No entanto, em termos despesas de educação, Portugal destina uma percentagem do produto interno bruto (5,89% em 2001) superior à média comunitária e à de países como o Reino Unido, a Espanha, a Irlanda, a Holanda ou a Alemanha.
Já no que respeita às despesas em investigação e desenvolvimento, só a Grécia gasta menos do que os 0,8 por cento do PIB que o Estado português dirige a esta área.
Tendo ainda em linha de conta os índices relativos à produtividade, risco de pobreza e outros, a Comissão Europeia considera que Portugal «apresenta resultados decepcionantes».
Esta a conclusão consta do último relatório da Comissão Europeia sobre a concretização dos objectivos definidos na «Estratégia de Lisboa», que será analisado pelo próximo Conselho Europeu da Primavera, marcado para os dias previsto para os próximos dias 25 e 26.
A Comissão considera que os «progressos realizados pela UE são manifestamente insuficientes», face aos objectivos declarados há quatro anos em Lisboa.
No caso da educação, o abandono escolar atingiu os 18,1 por cento em média na União Europeia, longe ainda da meta dos dez por cento a atingir até 2010. A situação portuguesa é uma das mais graves só comparável com Malta, país que passará a integrar a UE a partir de Maio.
No últimos dez anos, a taxa de abandono escolar diminuiu apenas 5,6 por cento, enquanto que na vizinha Espanha, o segundo país pior classificado, este indicador melhorou em oito por cento.
Entre 1999 e 2002, o número de jovens entre os 20 e os 24 anos que completaram o 12.º cresceu em média 1,8 por cento. Por isso, nesta faixa etária, apenas menos de metade (47,3%) dos jovens completaram o ensino secundário, o que contrasta com a média europeia que se situa em 75 por cento, taxa que sobe para 88,3 por cento se forem incluídos os dez países candidatos mais a Roménia e a Bulgária.
No entanto, em termos despesas de educação, Portugal destina uma percentagem do produto interno bruto (5,89% em 2001) superior à média comunitária e à de países como o Reino Unido, a Espanha, a Irlanda, a Holanda ou a Alemanha.
Já no que respeita às despesas em investigação e desenvolvimento, só a Grécia gasta menos do que os 0,8 por cento do PIB que o Estado português dirige a esta área.
Tendo ainda em linha de conta os índices relativos à produtividade, risco de pobreza e outros, a Comissão Europeia considera que Portugal «apresenta resultados decepcionantes».