Tanto caminho ainda a percorrer
A deputada comunista Odete Santos acusou os movimentos que se opõem à descriminalização do aborto de desenvolverem uma campanha terrorista junto dos adolescentes e jovens. A parlamentar do PCP, intervindo em sessão plenária no dia 10 sobre o Dia Internacional da Mulher, aludia à recente distribuição de panfletos nos estabelecimentos escolares contendo textos e imagens chocantes.
Classificando-os de «muito graves», tais factos, na perspectiva da deputada comunista, «provam bem o tipo de argumentos terroristas usados por aqueles que querem a condenação das mulheres em penas de prisão».
Não escondendo a sua indignação perante tais métodos destinados a provocar o terror nos adolescentes e jovens - «trata-se da propaganda mais baixa e reles», sublinhou –, Odete Santos desafiou o Ministérios da Educação esclarecer o que está a fazer para pôr cobro a estas acções dos movimentos pró-condenação das mulheres que, noutros países, lembrou, «já mataram mesmo e já usaram de outras violências, invadindo clínicas, ameaçando médicos e pessoal de enfermagem».
Mas Odete Santos não se ficou por aqui. Urge igualmente saber. em sua opinião, qusis os exactos contornos da política de atribuição de subsídios em matéria de planeamento familiar e educação sexual.
«Os subsídios da segurança social também servem para financiar acções contra os jovens, para culpabilizar mulheres e para espalhar o terror de uma vigilância
inquisitório, tornando ainda mais esconsos os meandros do aborto clandestino», questionou a deputada comunista.
A negra realidade do aborto clandestino acabou assim por dominar este debate destinado a assinalar o Dia Internacional da Mulher, pondo em evidência - foi ainda Odete Santos a assinalá-lo – como o 8 de Março é «de facto um dia de luta e não de pompa e circunstância».
É que, concluiu, «30 anos depois do 25 de Abril de 1974, depois das grandes conquistas que e Liberdade trouxe às mulheres, nomeadamente no que toca ao seu bem-estar, as
mulheres portuguesas continuam a sofrer os efeitos da violência promovida pelo Estado».
Falando pelo Partido Ecologista «Os Verdes», Isabel Castro, por seu lado, insurgiu-se contra «o obscurantismo e a concepção da sexualidade como tabu» feita por «movimentos sociais fundamentalistas», enquanto a deputada Sónia Fertuzinhos (PS) lamentou que a
política do Governo PSD/CDS esteja a contribuir «para conservar aspectos retrógrados e conservadores» na sociedade portuguesa.
Classificando-os de «muito graves», tais factos, na perspectiva da deputada comunista, «provam bem o tipo de argumentos terroristas usados por aqueles que querem a condenação das mulheres em penas de prisão».
Não escondendo a sua indignação perante tais métodos destinados a provocar o terror nos adolescentes e jovens - «trata-se da propaganda mais baixa e reles», sublinhou –, Odete Santos desafiou o Ministérios da Educação esclarecer o que está a fazer para pôr cobro a estas acções dos movimentos pró-condenação das mulheres que, noutros países, lembrou, «já mataram mesmo e já usaram de outras violências, invadindo clínicas, ameaçando médicos e pessoal de enfermagem».
Mas Odete Santos não se ficou por aqui. Urge igualmente saber. em sua opinião, qusis os exactos contornos da política de atribuição de subsídios em matéria de planeamento familiar e educação sexual.
«Os subsídios da segurança social também servem para financiar acções contra os jovens, para culpabilizar mulheres e para espalhar o terror de uma vigilância
inquisitório, tornando ainda mais esconsos os meandros do aborto clandestino», questionou a deputada comunista.
A negra realidade do aborto clandestino acabou assim por dominar este debate destinado a assinalar o Dia Internacional da Mulher, pondo em evidência - foi ainda Odete Santos a assinalá-lo – como o 8 de Março é «de facto um dia de luta e não de pompa e circunstância».
É que, concluiu, «30 anos depois do 25 de Abril de 1974, depois das grandes conquistas que e Liberdade trouxe às mulheres, nomeadamente no que toca ao seu bem-estar, as
mulheres portuguesas continuam a sofrer os efeitos da violência promovida pelo Estado».
Falando pelo Partido Ecologista «Os Verdes», Isabel Castro, por seu lado, insurgiu-se contra «o obscurantismo e a concepção da sexualidade como tabu» feita por «movimentos sociais fundamentalistas», enquanto a deputada Sónia Fertuzinhos (PS) lamentou que a
política do Governo PSD/CDS esteja a contribuir «para conservar aspectos retrógrados e conservadores» na sociedade portuguesa.