Lutar pela igualdade
O neoliberalismo, ao secundarizar as pessoas, está a impedir que as mulheres vejam concretizados os seus direitos, está a agravar o desemprego, a precarizar o emprego, a desvalorizar a maternidade e paternidade, a dificultar a participação das mulheres na vida social e política», afirmou a deputada Ilda Figueiredo, intervindo no debate realizado na passada segunda-feira na sessão do Parlamento Europeu em Estrasburgo.
A deputada do PCP considerou ainda que «em alguns países da União Europeia há mesmo retrocessos legais e práticos», chamando a atenção para a situação em Portugal, onde «apesar de todos os apelos para que cesse a legislação que condena as mulheres que tenham de recorrer à IVG, mantêm-se verdadeiros atentados à dignidade das mulheres e à sua privacidade, com processos em tribunal, como aconteceu recentemente em Aveiro, no julgamento que envolveu sete mulheres acusadas de aborto clandestino, familiares e acompanhantes».
Perante o hemiciclo, a deputada denunciou a maioria PSD/PP que, no passado dia 3, impediu a alteração da lei, «mantendo uma situação que envergonha Portugal e que penaliza sobretudo as mulheres de recursos económico-financeiros mais débeis, que não podem recorrer a serviços de saúde seguros no país vizinho».
Ilda Figueiredo alertou ainda os eurodeputados para o facto de que a maioria das decisões do PE, visando a promoção dos direitos das mulheres, «é ignorada pelos Estados-membros, porque falta a vontade política para implementar as medidas aprovadas. O grande desafio é, pois, continuar a luta para que a promoção da igualdade se concretize e a dignidade das mulheres seja efectivamente respeitada».
A deputada do PCP considerou ainda que «em alguns países da União Europeia há mesmo retrocessos legais e práticos», chamando a atenção para a situação em Portugal, onde «apesar de todos os apelos para que cesse a legislação que condena as mulheres que tenham de recorrer à IVG, mantêm-se verdadeiros atentados à dignidade das mulheres e à sua privacidade, com processos em tribunal, como aconteceu recentemente em Aveiro, no julgamento que envolveu sete mulheres acusadas de aborto clandestino, familiares e acompanhantes».
Perante o hemiciclo, a deputada denunciou a maioria PSD/PP que, no passado dia 3, impediu a alteração da lei, «mantendo uma situação que envergonha Portugal e que penaliza sobretudo as mulheres de recursos económico-financeiros mais débeis, que não podem recorrer a serviços de saúde seguros no país vizinho».
Ilda Figueiredo alertou ainda os eurodeputados para o facto de que a maioria das decisões do PE, visando a promoção dos direitos das mulheres, «é ignorada pelos Estados-membros, porque falta a vontade política para implementar as medidas aprovadas. O grande desafio é, pois, continuar a luta para que a promoção da igualdade se concretize e a dignidade das mulheres seja efectivamente respeitada».