ONU denuncia inércia dos governos
Um relatório da ONU divulgado na passada semana, alerta para o aumento do tráfico de drogas e do consumo na Europa e as autoridades de inércia.
O documento, da responsabilidade do órgão Internacional de Controlo de Estupefacientes (OICE), considera que, na Europa, apesar das campanhas de prevenção apelarem aos jovens para não consumirem, «as autoridades não tomam medidas contra os estímulos» ao consumo de drogas veiculados «por certos órgãos de comunicação social ou por outros meios».
Para além da cultura do canábis e do abuso desta substância, também o tráfico de cocaína parece ter também aumentado na Europa, que constitui o segundo mercado mundial, a seguir aos Estados Unidos, o mesmo acontecendo com o da heroína, refere o relatório.
A Europa Ocidental ocupa ainda um lugar de destaque no fabrico de estimulantes da família das anfetaminas, que são distribuídos pelo mundo inteiro. A sida «continua a propagar-se de uma maneira alarmante nos Estados bálticos (Estónia, Letónia e Lituânia), bem como na Federação Russa e na Ucrânia».
Em relação aos restantes continentes o OICE não assinala melhorias substanciais. África mantém-se como o grande fornecedor de haxixe, com Marrocos na origem de 60 a 70 por cento desta droga apreendida na Europa. No Sudão a canábis começou a substituir o cultivo de alimentos, facto que é visto como uma «tendência alarmante».
Por outro lado, a diminuição das culturas de coca na Bolívia, Colômbia e Peru não tem impedido o aumento de consumo da cocaína na América Central e Caraíbas. Os Estados Unidos são referidos principalmente pelo abuso de medicamentos prescritos por receita médica, agravado pela venda em farmácias on line. Entre 1995 e 2002 os registos em serviços de urgência de intoxicações de narcóticos ingeridos como medicamentos para aliviar a dor aumentou 163 por cento.
A Ásia continua a ser um grande produtor de drogas, com destaque para o Afeganistão onde, apesar da intervenção armada norte-americana, se registou um aumento da cultura de opiáceos, como também sucede no vizinho Paquistão.
No tráfico, a chamada rota dos Balcãs (Irão, Turquia e países balcânicos) continua a ser utilizada, tendo surgido outras alternativas que passam pela Ásia Central e Federação Russa, alerta o OICE.
Finalmente, na Oceânia, a Austrália e Nova Zelândia figuram como grandes consumidores de heroína e estimulantes que chegam do sudeste asiático. A canábis está também a ser cultivada «em grande escala» na Austrália, nas ilhas Fidji e na Papua-Nova-Guiné, refere o relatório.
O documento, da responsabilidade do órgão Internacional de Controlo de Estupefacientes (OICE), considera que, na Europa, apesar das campanhas de prevenção apelarem aos jovens para não consumirem, «as autoridades não tomam medidas contra os estímulos» ao consumo de drogas veiculados «por certos órgãos de comunicação social ou por outros meios».
Para além da cultura do canábis e do abuso desta substância, também o tráfico de cocaína parece ter também aumentado na Europa, que constitui o segundo mercado mundial, a seguir aos Estados Unidos, o mesmo acontecendo com o da heroína, refere o relatório.
A Europa Ocidental ocupa ainda um lugar de destaque no fabrico de estimulantes da família das anfetaminas, que são distribuídos pelo mundo inteiro. A sida «continua a propagar-se de uma maneira alarmante nos Estados bálticos (Estónia, Letónia e Lituânia), bem como na Federação Russa e na Ucrânia».
Em relação aos restantes continentes o OICE não assinala melhorias substanciais. África mantém-se como o grande fornecedor de haxixe, com Marrocos na origem de 60 a 70 por cento desta droga apreendida na Europa. No Sudão a canábis começou a substituir o cultivo de alimentos, facto que é visto como uma «tendência alarmante».
Por outro lado, a diminuição das culturas de coca na Bolívia, Colômbia e Peru não tem impedido o aumento de consumo da cocaína na América Central e Caraíbas. Os Estados Unidos são referidos principalmente pelo abuso de medicamentos prescritos por receita médica, agravado pela venda em farmácias on line. Entre 1995 e 2002 os registos em serviços de urgência de intoxicações de narcóticos ingeridos como medicamentos para aliviar a dor aumentou 163 por cento.
A Ásia continua a ser um grande produtor de drogas, com destaque para o Afeganistão onde, apesar da intervenção armada norte-americana, se registou um aumento da cultura de opiáceos, como também sucede no vizinho Paquistão.
No tráfico, a chamada rota dos Balcãs (Irão, Turquia e países balcânicos) continua a ser utilizada, tendo surgido outras alternativas que passam pela Ásia Central e Federação Russa, alerta o OICE.
Finalmente, na Oceânia, a Austrália e Nova Zelândia figuram como grandes consumidores de heroína e estimulantes que chegam do sudeste asiático. A canábis está também a ser cultivada «em grande escala» na Austrália, nas ilhas Fidji e na Papua-Nova-Guiné, refere o relatório.