Ameaça de bomba
Um misterioso grupo, autodenominado AZF, ameaça fazer explodir vários engenhos que terá colocado caminhos-de-ferro franceses, caso não lhe sejam entregues quatro milhões de dólares e 1 milhão de euros.
O caso, que foi mantido em segredo pelas autoridades francesas durante vários meses, veio a público na passada semana, alarmando a opinião pública francesa. Perante as notícias dos jornais, o governo, através do ministro do Interior francês, Nicolas Sarkozy, declarou que «leva a sério» as ameaças de atentado e pediu discrição à imprensa para não perturbar as investigações.
A existência deste grupo assim como de diversas cartas enviadas ao Ministério do Interior e à Presidência da República desde 11 de Dezembro eram do conhecimento de vários órgãos de comunicação social. Mas, a pedido das autoridades, nada foi publicado até que, no passado dia 3 de Março, o jornal «La Depeche du Midi» quebrou o segredo divulgando a história.
Soube-se assim que, em 18 de Fevereiro, a polícia encontrou um engenho explosivo com um sistema automático de detonação numa linha ferroviária entre Paris e Limoges, cuja localização foi indicada com precisão pelo grupo com o intuito de dar credibilidade às suas ameaças.
Entretanto, cerca de 10 mil funcionários dos caminhos-de-ferro franceses procederam na passada semana à inspecção dos mais de 32 mil quilómetros de via férrea do país e a companhia estatal (SNCF) anunciou a adopção de medidas suplementares de segurança, que incluem a vigia constante dos pontos sensíveis da rede por pessoal especializado.
Quanto ao grupo AZF não se conhecem por enquanto quaisquer pormenores sobre a natureza e composição, mas a imprensa apurou que as forças policiais fizeram uma tentativa para pagar a soma exigida, que falhou devido às dificuldades em encontrar o local indicado.
A polícia francesa comunicou durante vários dias com o grupo terrorista através de pequenos anúncios colocados em jornais, nos quais se apresentava como «Suzy» dirigindo-se ao «grande lobo», a quem pedia instrução para a entrega do dinheiro exigido.
Os esforços para detectar o grupo levaram as autoridades a utilizar um avião radar Awacs da Força Aérea francesa, segundo noticiou o jornal Libération. O avião foi utilizado como apoio a um helicóptero durante a fracassada operação de entrega do resgate, no final de Fevereiro.
Desde que o caso se tornou público, o grupo não voltou a manifestar-se, as autoridade continua receosas de que as ameaças de explosão de bombas venham concretizar-se.
A existência deste grupo assim como de diversas cartas enviadas ao Ministério do Interior e à Presidência da República desde 11 de Dezembro eram do conhecimento de vários órgãos de comunicação social. Mas, a pedido das autoridades, nada foi publicado até que, no passado dia 3 de Março, o jornal «La Depeche du Midi» quebrou o segredo divulgando a história.
Soube-se assim que, em 18 de Fevereiro, a polícia encontrou um engenho explosivo com um sistema automático de detonação numa linha ferroviária entre Paris e Limoges, cuja localização foi indicada com precisão pelo grupo com o intuito de dar credibilidade às suas ameaças.
Entretanto, cerca de 10 mil funcionários dos caminhos-de-ferro franceses procederam na passada semana à inspecção dos mais de 32 mil quilómetros de via férrea do país e a companhia estatal (SNCF) anunciou a adopção de medidas suplementares de segurança, que incluem a vigia constante dos pontos sensíveis da rede por pessoal especializado.
Quanto ao grupo AZF não se conhecem por enquanto quaisquer pormenores sobre a natureza e composição, mas a imprensa apurou que as forças policiais fizeram uma tentativa para pagar a soma exigida, que falhou devido às dificuldades em encontrar o local indicado.
A polícia francesa comunicou durante vários dias com o grupo terrorista através de pequenos anúncios colocados em jornais, nos quais se apresentava como «Suzy» dirigindo-se ao «grande lobo», a quem pedia instrução para a entrega do dinheiro exigido.
Os esforços para detectar o grupo levaram as autoridades a utilizar um avião radar Awacs da Força Aérea francesa, segundo noticiou o jornal Libération. O avião foi utilizado como apoio a um helicóptero durante a fracassada operação de entrega do resgate, no final de Fevereiro.
Desde que o caso se tornou público, o grupo não voltou a manifestar-se, as autoridade continua receosas de que as ameaças de explosão de bombas venham concretizar-se.