O corso do PSD
Por tradição e não por convicção, dado o triste «país real» que este governo e as políticas de direita nos «inventaram», passou por estes dias o Entrudo, chuvoso e friorento - mas nem por isso enrouqueceu a sátira popular contra DBarroso e C&a, nem tão pouco se constipou o corso das máscaras da S. Caetano à Lapa.
O PSD sempre foi amásio de corsos – falo dos desfiles de carnaval e dos assaltos dos seus corsários aos interesses e direitos deste povo - mas ainda surpreende a farsada a que chegou a sua intervenção e vida política, ou a impostura que faz desfilar no carro alegórico da «ética de serviço da coisa pública», com que encheu a boca em campanha eleitoral.
Está tornado em instrumento clientelar, aparelho de politiquice e propaganda e arena de luta pelo poder entre ambições doentias e prima-donas incontinentes que se «apunhalam fraternalmente». Porque a política real e a governação são muito mais «projecção operacional» do lobbing e das decisões do poder económico, que resultado de qualquer ponderação de sustentação democrática, ou cumprimento de compromissos eleitorais.
Nestes dias de Carnaval, escreveu-se no «expresso» que DBarroso «mandou calar Santana» e que se mostrou «indisponível para deixar que a acção do Governo seja engolida na voragem dumas eleições que se disputam daqui a dois anos».
Mas será realmente assim? Será que as guerras assassinas entre os barões do PSD, entre a máscara «VIP blasé», do candidato Santana, do «PPD» e de PPortas, e a máscara «impenetrável» do candidato tabu, «paradigma omnisciente» do «Cavaquismo» vivo, são assim tão prejudiciais a DBarroso e ao seu Governo?
Cá para mim - tem dias.
Este Governo apoiou-se sempre na mistificação das suas políticas e na manipulação do «Zé pagode». Entre «raids» de pura propaganda, como o da treta dos 2,8% do déficit, DBarroso instrumentalizou, para os seus objectivos, todos os escândalos e mascaradas, o PSD e os seus barões assassinos.
Como de resto se prepara para fazer na perspectiva duma derrota nas eleições do Parlamento Europeu, mistificando o que será uma grande derrota do Governo e das suas políticas, com uma putativa remodelação e um agora ensejado congresso antecipado do PSD, feito pantomina da guerra entre Santana e Cavaco.
Já basta deste corso farsolas e impostor. Do que nós precisamos é de mais luta e da alegria de os ver pelas costas. A todos.
O PSD sempre foi amásio de corsos – falo dos desfiles de carnaval e dos assaltos dos seus corsários aos interesses e direitos deste povo - mas ainda surpreende a farsada a que chegou a sua intervenção e vida política, ou a impostura que faz desfilar no carro alegórico da «ética de serviço da coisa pública», com que encheu a boca em campanha eleitoral.
Está tornado em instrumento clientelar, aparelho de politiquice e propaganda e arena de luta pelo poder entre ambições doentias e prima-donas incontinentes que se «apunhalam fraternalmente». Porque a política real e a governação são muito mais «projecção operacional» do lobbing e das decisões do poder económico, que resultado de qualquer ponderação de sustentação democrática, ou cumprimento de compromissos eleitorais.
Nestes dias de Carnaval, escreveu-se no «expresso» que DBarroso «mandou calar Santana» e que se mostrou «indisponível para deixar que a acção do Governo seja engolida na voragem dumas eleições que se disputam daqui a dois anos».
Mas será realmente assim? Será que as guerras assassinas entre os barões do PSD, entre a máscara «VIP blasé», do candidato Santana, do «PPD» e de PPortas, e a máscara «impenetrável» do candidato tabu, «paradigma omnisciente» do «Cavaquismo» vivo, são assim tão prejudiciais a DBarroso e ao seu Governo?
Cá para mim - tem dias.
Este Governo apoiou-se sempre na mistificação das suas políticas e na manipulação do «Zé pagode». Entre «raids» de pura propaganda, como o da treta dos 2,8% do déficit, DBarroso instrumentalizou, para os seus objectivos, todos os escândalos e mascaradas, o PSD e os seus barões assassinos.
Como de resto se prepara para fazer na perspectiva duma derrota nas eleições do Parlamento Europeu, mistificando o que será uma grande derrota do Governo e das suas políticas, com uma putativa remodelação e um agora ensejado congresso antecipado do PSD, feito pantomina da guerra entre Santana e Cavaco.
Já basta deste corso farsolas e impostor. Do que nós precisamos é de mais luta e da alegria de os ver pelas costas. A todos.