Iraquianos não confiam no «governo»
Cerca de três quartos dos iraquianos (72 por cento) consideram que nenhum dos actuais membros do «Conselho de Governo Transitório» tem credibilidade para receber o poder da coligação que ocupa o Iraque, revela uma sondagem divulgada domingo pelo jornal independente Al-Zaman.
Segundo o estudo, citado pela Lusa, mais de metade dos iraquianos (60 por cento) rejeita ainda a possibilidade de o país vir a ser dirigido por um dos membros do actual Conselho.
A desconfiança manifestada em relação aos actuais «governantes» levou quase três em cada quatro iraquianos a afirmarem que não há «dirigentes políticos aceitáveis ou capazes de receberem o poder», opinião que apenas não é partilhada por 11 por cento dos inquiridos.
Igualmente significativo é o facto de só 17 por cento dos iraquianos aceitarem a ideia de o Iraque vir a ser dirigido por um dos actuais membros do Conselho.
A forma como deve processar-se a transferência de poderes é menos consensual. Cerca de metade dos iraquianos (49 por cento) diz-se favorável a «uma transferência total do poder daqui a dois anos», em vez da opção norte-americana de «transferência parcial» de poderes, prevista para 30 de Junho. Esta modalidade é apoiada por um terço (31 por cento) dos inquiridos.
A sondagem - realizada a semana passada junto de 1190 homens residentes em Bagdad e que frequentaram a universidade - revela ainda que mais de metade da população (61 por cento) discorda da decisão do administrador norte-americano, Paul Bremer, de desmantelar o exército iraquiano, contra sete por cento que a consideram boa. Entretanto, no que se refere à segurança, 46 por cento acham que a situação vai melhorar depois de 30 de Junho, contrariamente a 36 por cento que acreditam que vai piorar.
Segundo o estudo, citado pela Lusa, mais de metade dos iraquianos (60 por cento) rejeita ainda a possibilidade de o país vir a ser dirigido por um dos membros do actual Conselho.
A desconfiança manifestada em relação aos actuais «governantes» levou quase três em cada quatro iraquianos a afirmarem que não há «dirigentes políticos aceitáveis ou capazes de receberem o poder», opinião que apenas não é partilhada por 11 por cento dos inquiridos.
Igualmente significativo é o facto de só 17 por cento dos iraquianos aceitarem a ideia de o Iraque vir a ser dirigido por um dos actuais membros do Conselho.
A forma como deve processar-se a transferência de poderes é menos consensual. Cerca de metade dos iraquianos (49 por cento) diz-se favorável a «uma transferência total do poder daqui a dois anos», em vez da opção norte-americana de «transferência parcial» de poderes, prevista para 30 de Junho. Esta modalidade é apoiada por um terço (31 por cento) dos inquiridos.
A sondagem - realizada a semana passada junto de 1190 homens residentes em Bagdad e que frequentaram a universidade - revela ainda que mais de metade da população (61 por cento) discorda da decisão do administrador norte-americano, Paul Bremer, de desmantelar o exército iraquiano, contra sete por cento que a consideram boa. Entretanto, no que se refere à segurança, 46 por cento acham que a situação vai melhorar depois de 30 de Junho, contrariamente a 36 por cento que acreditam que vai piorar.