Lei desumana e cruel
Um documento subscrito por cinco das sete famílias políticas do Parlamento Europeu apelando a que Portugal altere a legislação sobre o aborto foi entregue na Assembleia da República pelo líder parlamentar comunista, Bernardino Soares e pela eurodeputada comunista Ilda Figueiredo.
«Cinco grupos parlamentares de 13 países apelam a que Portugal resolva de uma vez por todas o problema do aborto e das mulheres que são sujeitas a julgamento»,
afirmou a cabeça de lista do PCP às próximas europeias, depois da entrega do documento ao Presidente da Assembleia da República, Mota Amaral.
No apelo, assinado por 104 dos 624 deputados do Parlamento Europeu, pode ler-se que «é uma vergonha o que se passa em Portugal», sendo considerado «inadmissível que o Estado português mantenha uma lei desajustada da realidade social, uma lei desumana e
cruel para as mulheres que as atira para os circuitos de clandestinidade».
«Manifestamos a nossa solidariedade para com as mulheres em julgamento em Aveiro e apelamos à Assembleia da República para que encare o problema do aborto clandestino e o resolva, pondo fim à legislação que condena as mulheres», acrescenta o documento, que só não foi subscrito por eurodeputados do Partido Popular Europeu (PPE), no qual se integra o PSD, e a União para a Europa das Nações (UEN), formação onde está filiado o CDS-PP.
«Cinco grupos parlamentares de 13 países apelam a que Portugal resolva de uma vez por todas o problema do aborto e das mulheres que são sujeitas a julgamento»,
afirmou a cabeça de lista do PCP às próximas europeias, depois da entrega do documento ao Presidente da Assembleia da República, Mota Amaral.
No apelo, assinado por 104 dos 624 deputados do Parlamento Europeu, pode ler-se que «é uma vergonha o que se passa em Portugal», sendo considerado «inadmissível que o Estado português mantenha uma lei desajustada da realidade social, uma lei desumana e
cruel para as mulheres que as atira para os circuitos de clandestinidade».
«Manifestamos a nossa solidariedade para com as mulheres em julgamento em Aveiro e apelamos à Assembleia da República para que encare o problema do aborto clandestino e o resolva, pondo fim à legislação que condena as mulheres», acrescenta o documento, que só não foi subscrito por eurodeputados do Partido Popular Europeu (PPE), no qual se integra o PSD, e a União para a Europa das Nações (UEN), formação onde está filiado o CDS-PP.