Vigília pela dignidade
Desde o passado dia 30 que as 432 trabalhadoras da Brax, em Vila Nova de Gaia, estão acampadas à porta das instalações da empresa para impedir a saída de bens.
A maioria destas trabalhadoras tem mais de vinte anos de casa e vê-se agora no desemprego, com filhos para criar, casa por pagar e todo o tipo de encargos que suporta qualquer trabalhador.
No dia 30, as operárias desta empresa têxtil alemã foram surpreendidas por um comunicado da empresa que as dispensava das suas funções e de comparecerem no local de trabalho para receberem as cartas de despedimento. Sem a dita carta, as trabalhadoras não podem sequer inscrever-se no Centro de Emprego. Resolveram, por isso, organizar piquetes de seis horas à porta das instalações, uma vez que o recheio da unidade é a única coisa de valor que lhes resta.
No mesmo dia e à semelhança do que já havia feito o deputado comunista Honório Novo, aquando do plenário passado, a eurodeputada do PCP, Ilda Figueiredo, esteve à porta das instalações para manifestar a solidariedade do Partido com a luta justa destas trabalhadoras pela defesa dos seus direitos e da sua dignidade.
O encerramento tem tido como consequência imediata a degradação da vida social e familiar das funcionárias da Brax, muitas delas também com o respectivo marido ou companheiro despedido, numa região profundamente assolada pelo desemprego. As operárias têxteis acusam o Governo de nada ter feito para as proteger da deslocalização da unidade alemã para a Europa de Leste.
Caso a unidade não volte a funcionar, as 432 funcionárias pretendem que as instalações sirvam para um lar de idosos e uma creche para crianças.
Enquanto não receberem as cartas de despedimento, comprometeram-se em continuar a vigília.
A maioria destas trabalhadoras tem mais de vinte anos de casa e vê-se agora no desemprego, com filhos para criar, casa por pagar e todo o tipo de encargos que suporta qualquer trabalhador.
No dia 30, as operárias desta empresa têxtil alemã foram surpreendidas por um comunicado da empresa que as dispensava das suas funções e de comparecerem no local de trabalho para receberem as cartas de despedimento. Sem a dita carta, as trabalhadoras não podem sequer inscrever-se no Centro de Emprego. Resolveram, por isso, organizar piquetes de seis horas à porta das instalações, uma vez que o recheio da unidade é a única coisa de valor que lhes resta.
No mesmo dia e à semelhança do que já havia feito o deputado comunista Honório Novo, aquando do plenário passado, a eurodeputada do PCP, Ilda Figueiredo, esteve à porta das instalações para manifestar a solidariedade do Partido com a luta justa destas trabalhadoras pela defesa dos seus direitos e da sua dignidade.
O encerramento tem tido como consequência imediata a degradação da vida social e familiar das funcionárias da Brax, muitas delas também com o respectivo marido ou companheiro despedido, numa região profundamente assolada pelo desemprego. As operárias têxteis acusam o Governo de nada ter feito para as proteger da deslocalização da unidade alemã para a Europa de Leste.
Caso a unidade não volte a funcionar, as 432 funcionárias pretendem que as instalações sirvam para um lar de idosos e uma creche para crianças.
Enquanto não receberem as cartas de despedimento, comprometeram-se em continuar a vigília.