Aumenta tarifa de águas residuais
A CDU está contra a ampliação e remodelação da estação de tratamento de esgotos da Guia, Cascais, o que irá implicará um aumento de 70 por cento na tarifa paga pelos munícipes.
O Estado não quer suportar qualquer custo
«Apenas os municípios irão pagar a quase totalidade do investimento, através do aumento das tarifas, estando previsto já um aumento de 14,5 por cento em 2004, que continuará a subir em cada ano até um valor que poderá atingir os 70 por cento ou mais», lê-se num documento, divulgado, na passada semana, em conferência de imprensa, pela CDU dos concelhos de Amadora, Cascais, Oeiras e Sintra.
As obras na Estação de Tratamento de águas Residuais (ETAR) da Guia estão em fase de adjudicação, em cumprimento de uma directiva comunitária e posterior decisão da Comissão Europeia, mas segundo a CDU trata-se de um investimento desnecessário.
Para a coligação seria mais importante erradicar as descargas clandestinas nas ribeiras, que contribuem para a poluição das praias da Costa do Estoril.
Entretanto, a CDU afirma que o Sistema de Saneamento da Costa do Estoril está a funcionar em pleno desde 1997 e que não há indícios de qualquer refluxo nas praias, de acordo com a monitorização feita por três instituições universitárias portuguesas.
Este sistema assenta num interceptor geral com percurso em túnel, de Linda-a-Velha à Guia, para onde são conduzidos os efluentes gerados nos municípios de Cascais (totalidade), Oeiras (80 por cento da população), Sintra (70 por cento) e Amadora (20 por cento).
Durante a iniciativa, os comunistas sublinham ainda que para cumprir a decisão comunitária vão ser necessários mais de 60 milhões de euros e aumentar os custos de exploração do sistema. «Com menos desse valor seria possível executar um programa de erradicação de descargas poluentes, com recuperação das cinco principais ribeiras: Manique, Laje, Barcarena, Marianas e Jamor», defendem.
Negociatas...
A CDU responsabiliza o PSD, o CDS/PP e os anteriores governos do PS pela situação em que se encontram as ribeiras e as praias, acusando estes executivos de apenas se interessarem pela qualidade ambiental «enquanto potenciadora de grandes negócios à escala do capitalismo europeu».
De acordo com os números apresentados pela CDU, a obra será financiada por fundos comunitários em apenas 15,6 por cento e o sistema foi construído pela SANEST com um financiamento comunitário de 85 por cento.
«O Estado, que tem 51 por cento do capital da SANEST e é o responsável pelo sistema, desde a sua concepção, que assumiu à data da criação da SANEST o compromisso de suportar os custos com eventuais alterações das condições da concessão, não quer suportar qualquer custo», acusa.
As obras na Estação de Tratamento de águas Residuais (ETAR) da Guia estão em fase de adjudicação, em cumprimento de uma directiva comunitária e posterior decisão da Comissão Europeia, mas segundo a CDU trata-se de um investimento desnecessário.
Para a coligação seria mais importante erradicar as descargas clandestinas nas ribeiras, que contribuem para a poluição das praias da Costa do Estoril.
Entretanto, a CDU afirma que o Sistema de Saneamento da Costa do Estoril está a funcionar em pleno desde 1997 e que não há indícios de qualquer refluxo nas praias, de acordo com a monitorização feita por três instituições universitárias portuguesas.
Este sistema assenta num interceptor geral com percurso em túnel, de Linda-a-Velha à Guia, para onde são conduzidos os efluentes gerados nos municípios de Cascais (totalidade), Oeiras (80 por cento da população), Sintra (70 por cento) e Amadora (20 por cento).
Durante a iniciativa, os comunistas sublinham ainda que para cumprir a decisão comunitária vão ser necessários mais de 60 milhões de euros e aumentar os custos de exploração do sistema. «Com menos desse valor seria possível executar um programa de erradicação de descargas poluentes, com recuperação das cinco principais ribeiras: Manique, Laje, Barcarena, Marianas e Jamor», defendem.
Negociatas...
A CDU responsabiliza o PSD, o CDS/PP e os anteriores governos do PS pela situação em que se encontram as ribeiras e as praias, acusando estes executivos de apenas se interessarem pela qualidade ambiental «enquanto potenciadora de grandes negócios à escala do capitalismo europeu».
De acordo com os números apresentados pela CDU, a obra será financiada por fundos comunitários em apenas 15,6 por cento e o sistema foi construído pela SANEST com um financiamento comunitário de 85 por cento.
«O Estado, que tem 51 por cento do capital da SANEST e é o responsável pelo sistema, desde a sua concepção, que assumiu à data da criação da SANEST o compromisso de suportar os custos com eventuais alterações das condições da concessão, não quer suportar qualquer custo», acusa.