Contra o aumento dos transportes
Os transportes públicos vão aumentar até 3,9 por cento, quase o dobro da inflação média prevista pelo Governo para este ano. A proposta de aumentos, que deverão entrar em vigor já em Fevereiro e Março (no caso da Carris), consta de um despacho conjunto dos ministros das Finanças e dos Transportes.
Entretanto, a Comissão de Utentes do IC-19 criticou o aumento dos transportes públicos, considerando que a subida de 3,9 por cento vai conduzir à crescente utilização do automóvel particular.
Em comunicado, a comissão de utentes «expressa o seu desagrado a mais um aumento dos transportes públicos» e considera que, em face da subida dos preços, «um número crescente de utentes optará pelo transporte individual, com prejuízo para a qualidade de vida de todos».
Para a Comissão de Utentes do IC-19, este aumento é contraditório com a intenção anunciada pelo Governo e pelas autarquias de restringir o tráfego automóvel e incentivar a utilização dos transportes públicos.
«É assim que se procura fomentar hábitos de utilização dos transportes públicos?», questionam os utentes do IC-19, uma das estradas mais congestionadas do país.
Também o Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) se manifestou contra esta medida. «O Governo de forma autoritária, alheio às realidades e a tantos protestos manifestados, quer a nível individual quer de forma colectiva, permite-se aumentar os transportes públicos em tais valores, penalizando gravemente os seus utentes», afirma, em nota de imprensa, o MUSP.
Por isso, o movimento de utentes promoveu, ontem, em Lisboa, conjuntamente com as comissões e associações de utentes dos transportes, uma distribuição de documentos que torna pública a posição das mesmas sobre os aumentos dos títulos de transporte.
Entretanto, a Comissão de Utentes do IC-19 criticou o aumento dos transportes públicos, considerando que a subida de 3,9 por cento vai conduzir à crescente utilização do automóvel particular.
Em comunicado, a comissão de utentes «expressa o seu desagrado a mais um aumento dos transportes públicos» e considera que, em face da subida dos preços, «um número crescente de utentes optará pelo transporte individual, com prejuízo para a qualidade de vida de todos».
Para a Comissão de Utentes do IC-19, este aumento é contraditório com a intenção anunciada pelo Governo e pelas autarquias de restringir o tráfego automóvel e incentivar a utilização dos transportes públicos.
«É assim que se procura fomentar hábitos de utilização dos transportes públicos?», questionam os utentes do IC-19, uma das estradas mais congestionadas do país.
Também o Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) se manifestou contra esta medida. «O Governo de forma autoritária, alheio às realidades e a tantos protestos manifestados, quer a nível individual quer de forma colectiva, permite-se aumentar os transportes públicos em tais valores, penalizando gravemente os seus utentes», afirma, em nota de imprensa, o MUSP.
Por isso, o movimento de utentes promoveu, ontem, em Lisboa, conjuntamente com as comissões e associações de utentes dos transportes, uma distribuição de documentos que torna pública a posição das mesmas sobre os aumentos dos títulos de transporte.