Israel ameaça anexar mais terras
«A Autoridade Palestiniana acredita que tem o direito, à luz das leis internacionais e dos acordos assinados, de trabalhar para a criação de um Estado democrático em todos os territórios ocupados em 1967, com Jerusalém como sua capital». A declaração consta de um comunicado divulgado no sábado pela Organização de Libertação da Palestina (OLP), no final de uma reunião em que Israel foi mais uma vez acusado de sabotar a aplicação do «roteiro da paz», ao prosseguir «as agressões, as incursões e assassinatos» nos territórios ocupados.
A reacção israelita ao documento chegou de imediato, sem qualquer contenção, através do ministro da Saúde, Danny Naveh, que defendeu como resposta a anexação pura e simples da Cisjordânia.
«A nossa mensagem é clara: se os palestinianos proclamarem unilateralmente um Estado independente, Israel anexará os territórios (da Cisjordânia) que julgar essenciais para sua segurança», declarou Naveh à rádio estatal.
«Os palestinianos estão a tentar todos os truques que têm à mão para impedir a implementação do “roteiro da paz”, que exige que eles ponham fim ao terrorismo», afirmou o ministro, referindo-se ao único aspecto que interessa a Israel do plano de paz patrocinado pelos EUA, União Europeia, Rússia e ONU.
Também o primeiro-ministro israelita, Ariel Sharon, ameaçou os palestinianos com medidas unilaterais que «garantam o máximo de segurança a Israel». Na declaração apresentada ao Knesset (parlamento), aprovada por 51 votos contra 39, Sharon disse que os israelitas se devem preparar «para a possibilidade de os palestinianos continuarem a rejeitar a oferta de paz» e, nesse caso, terão de «tomar uma série de medidas para obter um máximo de segurança».
Sharon não especificou que medidas serão essas, mas as contínuas incursões e ataques em território palestiniano fazem temer uma nova escalada de violência.
O primeiro-ministro palestiniano, Ahmed Qorei, respondeu ao seu homólogo israelita afirmando que «se Israel deseja construir a paz, encontrará um parceiro palestiniano para essa paz na base de dois Estados, um para os palestinianos e outro para os israelitas».
A reacção israelita ao documento chegou de imediato, sem qualquer contenção, através do ministro da Saúde, Danny Naveh, que defendeu como resposta a anexação pura e simples da Cisjordânia.
«A nossa mensagem é clara: se os palestinianos proclamarem unilateralmente um Estado independente, Israel anexará os territórios (da Cisjordânia) que julgar essenciais para sua segurança», declarou Naveh à rádio estatal.
«Os palestinianos estão a tentar todos os truques que têm à mão para impedir a implementação do “roteiro da paz”, que exige que eles ponham fim ao terrorismo», afirmou o ministro, referindo-se ao único aspecto que interessa a Israel do plano de paz patrocinado pelos EUA, União Europeia, Rússia e ONU.
Também o primeiro-ministro israelita, Ariel Sharon, ameaçou os palestinianos com medidas unilaterais que «garantam o máximo de segurança a Israel». Na declaração apresentada ao Knesset (parlamento), aprovada por 51 votos contra 39, Sharon disse que os israelitas se devem preparar «para a possibilidade de os palestinianos continuarem a rejeitar a oferta de paz» e, nesse caso, terão de «tomar uma série de medidas para obter um máximo de segurança».
Sharon não especificou que medidas serão essas, mas as contínuas incursões e ataques em território palestiniano fazem temer uma nova escalada de violência.
O primeiro-ministro palestiniano, Ahmed Qorei, respondeu ao seu homólogo israelita afirmando que «se Israel deseja construir a paz, encontrará um parceiro palestiniano para essa paz na base de dois Estados, um para os palestinianos e outro para os israelitas».