Em defesa da liberdade de informação
O Grupo Parlamentar do PCP expressou a sua frontal oposição a «qualquer alteração à actual lei de imprensa». Falando em nome da bancada comunista, o deputado António Filipe considerou que qualquer medida nesse sentido «teria seguramente efeitos perversos», defendendo, por isso, que as soluções no quadro da comunicação social «deverão passar mais pela auto-responsabilização dos jornalistas».
Esta posição da bancada comunista surgiu na sequência de declarações proferidas na passada semana em plenário a propósito de processos judiciais em curso e da violação do segredo de justiça.
A questão foi desencadeada por declarações da deputada do PSD, Assunção Esteves, que aludiu à necessidade de proceder a uma «reflexão sobre a liberdade de comunicação», depois de ter manifestado o seu repúdio pela existência de notícias que considerou «caluniosas» sobre o processo Casa Pia.
Reagindo a estas declarações, o presidente do Sindicato dos Jornalistas, Alfredo Maia, não escondeu a sua «inquietação» pelo teor das mesmas, lembrando que o Sindicato «foi a primeira estrutura a alertar» para a «caixa de pandora» que constitui o processo Casa Pia.
Alfredo Maia falava no final de uma audiência, a pedido do Sindicato, com o presidente da Assembleia da República, no Parlamento.
O dirigente sindical recusou qualquer agravamento aos actuais limites à liberdade de imprensa, sustentando que o actual quadro legal já prevê suficientes mecanismos de responsabilização para os profissionais de comunicação social.
Esta posição da bancada comunista surgiu na sequência de declarações proferidas na passada semana em plenário a propósito de processos judiciais em curso e da violação do segredo de justiça.
A questão foi desencadeada por declarações da deputada do PSD, Assunção Esteves, que aludiu à necessidade de proceder a uma «reflexão sobre a liberdade de comunicação», depois de ter manifestado o seu repúdio pela existência de notícias que considerou «caluniosas» sobre o processo Casa Pia.
Reagindo a estas declarações, o presidente do Sindicato dos Jornalistas, Alfredo Maia, não escondeu a sua «inquietação» pelo teor das mesmas, lembrando que o Sindicato «foi a primeira estrutura a alertar» para a «caixa de pandora» que constitui o processo Casa Pia.
Alfredo Maia falava no final de uma audiência, a pedido do Sindicato, com o presidente da Assembleia da República, no Parlamento.
O dirigente sindical recusou qualquer agravamento aos actuais limites à liberdade de imprensa, sustentando que o actual quadro legal já prevê suficientes mecanismos de responsabilização para os profissionais de comunicação social.