O ano 2004 encontra a humanidade colocada perante a alternativa sintetizada, noutro contexto histórico, por Rosa Luxemburgo: socialismo ou barbárie.
Não temos a menor ideia dos contornos que poderia assumir o socialismo do futuro. Mas a evolução da crise de civilização - a maior da história - fecha as saídas. Ou caminhamos para o abismo ou criamos condições para aprofundar a crise do capitalismo, inviabilizando a sua continuidade.
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Nunca se falou tanto do Pacto de Estabilidade – o PEC. As decisões do Conselho ECOFIN de 25 de Novembro passado, suspendendo na prática a aplicação do PEC à França e à Alemanha, suscitaram amplas reacções ao nível da União Europeia (UE) e em Portugal, onde a ministra das Finanças, Ferreira leite, deu mais uma vez provas da sua irracional «obsessão» pelo PEC.
No final de 2003, ao ser conhecida, através da comunicação social, a proposta de aumento do Salário Mínimo Nacional em 2,5%; após vários anos de redução de poder de compra; no ano em que as épocas de saldos foram antecipadas no comércio tradicional; e em plena época de apelos ao consumismo, vem a propósito escrever sobre algo que, como em relação à História, muitos anunciaram o seu fim.
Conversava com um camarada da «Jota» e a conversa começava a animar quando ele me disse: «É pá! Tenho de me ir embora porque amanhã tenho um teste de economia central...».
Não o deixei partir assim, e quis saber que era isso da «economia central»...
Embora a fugir, lá me explicou o suficiente para me deixar a pensar. E muito!
Uma das causas que tem sido apontada com frequência crescente para explicar o atraso do País é a baixa escolaridade e a baixa qualificação profissional da população empregada. Muitos pensam que tal situação se refere apenas aos trabalhadores.