Contra a privatização dos serviços públicos
A Assembleia de Freguesia de Caminha aprovou, no final do ano, em sessão ordinária, com apenas uma abstenção, uma moção da CDU contra a actuação da EDP e do Governo.
«É sobejamente conhecida das populações a frequência crescente dos cortes e interrupções do fornecimento de energia, com os consequentes prejuízos para as actividades económicas locais e, muitas vezes, para os bens dos particulares, prejuízos estes que a EDP quase não assume», lê-se no documento.
Esta degradação do serviço público de abastecimento eléctrico, segundo a moção dos comunistas, «é inseparável da política de redução de pessoal - no mesmo período de 1994 a 2002, foram eliminados cerca de 14 mil postos de trabalho -, mas não degradou os lucros, que, somados, ascenderam a quatro mil milhões de euros».
Entretanto, apesar dos maus resultados desta política, «o Governo, através da Entidade Reguladora, veio atribuir um escandaloso incentivo à sua continuação, autorizando que os custos estimados pela EDP com redução de mais de cerca de 2 mil postos de trabalho sejam considerados investimento até ao montante de 485,7 milhões de euros a amortizar em 20 anos e, portanto, sejam acrescentados ao preço que as populações pagam pelo mau serviço da EDP», repudiam os eleitos do PCP.
Também, a Assembleia de Freguesia de Ervidel aprovou, por proposta da CDU, uma moção contra o encerramento do Posto de Correios daquela localidade. Sendo Ervidel uma povoação do interior, com uma população idosa, com reformas baixas e fraca possibilidade de mobilidade, «o encerramento do posto dos CTT criaria ainda mais dificuldades, uma vez que ali se recebem as reformas e tratam todas as situações, nomeadamente o pagamento dos vários serviços, entre os quais o telefone, a água e mesmo as contas da EDP», alerta a moção.
«É sobejamente conhecida das populações a frequência crescente dos cortes e interrupções do fornecimento de energia, com os consequentes prejuízos para as actividades económicas locais e, muitas vezes, para os bens dos particulares, prejuízos estes que a EDP quase não assume», lê-se no documento.
Esta degradação do serviço público de abastecimento eléctrico, segundo a moção dos comunistas, «é inseparável da política de redução de pessoal - no mesmo período de 1994 a 2002, foram eliminados cerca de 14 mil postos de trabalho -, mas não degradou os lucros, que, somados, ascenderam a quatro mil milhões de euros».
Entretanto, apesar dos maus resultados desta política, «o Governo, através da Entidade Reguladora, veio atribuir um escandaloso incentivo à sua continuação, autorizando que os custos estimados pela EDP com redução de mais de cerca de 2 mil postos de trabalho sejam considerados investimento até ao montante de 485,7 milhões de euros a amortizar em 20 anos e, portanto, sejam acrescentados ao preço que as populações pagam pelo mau serviço da EDP», repudiam os eleitos do PCP.
Também, a Assembleia de Freguesia de Ervidel aprovou, por proposta da CDU, uma moção contra o encerramento do Posto de Correios daquela localidade. Sendo Ervidel uma povoação do interior, com uma população idosa, com reformas baixas e fraca possibilidade de mobilidade, «o encerramento do posto dos CTT criaria ainda mais dificuldades, uma vez que ali se recebem as reformas e tratam todas as situações, nomeadamente o pagamento dos vários serviços, entre os quais o telefone, a água e mesmo as contas da EDP», alerta a moção.