Irregularidades na Educação

Críticas a David Justino

O Sindicato dos Professores da Região Centro lamenta ter sido criticado pelo ministro de Educação ao denunciar casos de colocações irregulares de docentes.

Há indícios de irregularidades em mais sete casos

Recorde-se que no dia 30 de Dezembro, o ministro da Educação, David Justino, admitiu a existência de irregularidades na colocação de duas professoras em Aveiro e Viseu. No entanto, lamentou que o Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC) tenha evocado outros casos.
«Provavelmente, o ministro está com este discurso para desviar as atenções do Ministério e tentar que não se saiba o que aconteceu em relação aos restantes casos», respondeu, em conferência de imprensa, no mesmo dia, Mário Nogueira, coordenador do SPRC.
No total, o sindicato dos professores denunciou 13 casos de irregularidades, mas apenas os das escolas básicas do 2.º e 3.º ciclos Azeredo Perdigão, em Viseu, e Aires Barbosa, em Aveiro, foram investigados pela Inspecção-Geral de Educação, que determinou a demissão do director regional adjunto do Centro, António Vicente Figueiredo, e a abertura de processos disciplinares aos responsáveis envolvidos.
Durante a conversa com os jornalistas, Mário Nogueira criticou ainda David Justino por, «em vez de lamentar o que se passa na sua casa, no Ministério que dirige mas que pelos vistos não controla, tenha tido a distinta “lata” de criticar o SPRC».
«Em vez de condenar a administração educativa de que ele é chefe supremo, vem ainda dizer que o SPRC anda a fazer tudo isto para desacreditar a política do Ministério e os concursos», lamentou o sindicalista, sublinhando que «esta política não precisa de ser desacreditada pelo sindicato, basta ter o David Justino à frente e o secretário de Estado Abílio Morgado ao lado para estar desacreditado por si» e «pelas vigarices que fazem».
Mário Nogueira lembrou também que, além dos 11 casos denunciados, há novos indícios de irregularidades em mais sete casos, surgidos no decurso das investigações dos processos de Aveiro e Viseu. «Já não são dois, nem 13 casos, são 20», frisou o sindicalista.


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