Parque de combustíveis na Bobadela

O estranho silêncio do Governo

Continua por esclarecer qual a posição do Governo acerca da reactivação do parque de combustíveis da Petrogal na Bobadela, concelho de Loures. Convidado a pronunciar-se pela bancada comunista, passados que cerca de três meses, o Executivo PSD/CDS-PP ainda nada disse.
O anúncio feito pela administração da empresa de que essa era uma hipótese em aberto suscitou imediatas reacções de protesto, nomeadamente dos eleitos da CDU na Câmara Municipal de Loures e da Assembleia de Freguesia da Bobadela.
O que exigem é a reconversão urbanística da área (tal como prevê o Plano Director Municipal de Loures) e a prometida requalificação da margem esquerda do rio Trancão e sua ligação pedonal ao Parque das Nações.
Com efeito, a zona onde estão implantados os reservatórios actualmente desactivados está incluída no Plano de Recuperação Ambiental e Urbano da Plataforma Ribeirinha da Bobadela, aprovado pela Câmara Municipal de Loures, com pareceres favoráveis dos Ministérios do Ambiente e da Economia.
Por isso, perante um cenário que contraria tudo o que está aprovado, a bancada comunista, em requerimento do deputado António Filipe, entendeu questionar o Governo sobre o assunto, instando-o a clarificar a sua posição, sem resposta até ao momento.
Recorde-se que o antigo parque de combustíveis da Petrogal na Bobadela foi extinto por despacho governamental por altura da realização das obras da Expo 98. Foi definido então que essa área, localizada na continuação da zona de intervenção da Expo e do Parque do Tejo e do Trancão, não deveria ser ocupada por instalações industriais poluentes, antes deveria ser reconvertida para fruição da população. Mais, a sua recuperação para esse fim foi uma das contrapartidas assumidas para com o município de Loures tendo em conta a construção da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos em São João da Talha.


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