Dia Nacional dos Sargentos
Os sargentos prestam um relevante serviço ao País
O PCP quer ver consagrado o dia 31 de Janeiro, em que se comemora o aniversário da histórica revolta republicana que eclodiu no Porto em 1891, como o Dia Nacional do Sargento.
Para os comunistas, que entregaram no Parlamento um projecto de resolução visando aquele objectivo, esta é uma forma de o Estado expressar o seu reconhecimento pelo «papel muito relevante» dos sargentos no funcionamento das Forças Armadas e pela modo como servem o País com «honra e com empenho».
No texto, que será em breve submetido à apreciação do plenário, é recomendado ao Governo que, em colaboração com as Forças Armadas e com as associações representativas dos sargentos, promova em cada ano iniciativas destinadas a assinalar o 31 de Janeiro, «salientando o seu significado histórico e enaltecendo o papel dos sargentos e os serviços por estes prestados às Forças Armadas e ao País».
Embora entenda que a dignificação do estatuto dos sargentos, justamente exigida por estes, não se obtém apenas com iniciativas simbólicas como a agora proposta, a bancada comunista considera que este Dia Nacional do Sargento não pode deixar de representar uma oportunidade para que, anualmente, haja uma reflexão sobre a sua condição.
Os sargentos, recorde-se, tiveram uma importância determinante na revolta do 31 de Janeiro, como atesta o facto de 14 deles estarem entre os 22 condenados em conselho de guerra. Os sargentos Abílio, Galho e Rocha, como refere o projecto de resolução, «ocupam um lugar de destaque entre os heróis da revolta republicana do Porto», e também por isso, sublinha, o 31 de Janeiro é uma data com especial significado para estes militares.
A revolta republicana, apesar de ter fracassado, inseriu-se numa ampla onda de indignação social que percorreu o País em protesto pela capitulação do governo monárquico face às exigências do ultimatum inglês.
Constituindo-se na primeira expressão revolucionária do movimento republicano, que viria a sair vitorioso quase duas décadas mais tarde, em 5 de Outubro de 1910, o 31 de Janeiro de 1891 foi um movimento eminentemente popular que, como afirma o historiador Joel Serrão, «foi efectivado por sargentos e cabos e enquadrado e apoiado pelo povo anónimo das ruas».
Para os comunistas, que entregaram no Parlamento um projecto de resolução visando aquele objectivo, esta é uma forma de o Estado expressar o seu reconhecimento pelo «papel muito relevante» dos sargentos no funcionamento das Forças Armadas e pela modo como servem o País com «honra e com empenho».
No texto, que será em breve submetido à apreciação do plenário, é recomendado ao Governo que, em colaboração com as Forças Armadas e com as associações representativas dos sargentos, promova em cada ano iniciativas destinadas a assinalar o 31 de Janeiro, «salientando o seu significado histórico e enaltecendo o papel dos sargentos e os serviços por estes prestados às Forças Armadas e ao País».
Embora entenda que a dignificação do estatuto dos sargentos, justamente exigida por estes, não se obtém apenas com iniciativas simbólicas como a agora proposta, a bancada comunista considera que este Dia Nacional do Sargento não pode deixar de representar uma oportunidade para que, anualmente, haja uma reflexão sobre a sua condição.
Os sargentos, recorde-se, tiveram uma importância determinante na revolta do 31 de Janeiro, como atesta o facto de 14 deles estarem entre os 22 condenados em conselho de guerra. Os sargentos Abílio, Galho e Rocha, como refere o projecto de resolução, «ocupam um lugar de destaque entre os heróis da revolta republicana do Porto», e também por isso, sublinha, o 31 de Janeiro é uma data com especial significado para estes militares.
A revolta republicana, apesar de ter fracassado, inseriu-se numa ampla onda de indignação social que percorreu o País em protesto pela capitulação do governo monárquico face às exigências do ultimatum inglês.
Constituindo-se na primeira expressão revolucionária do movimento republicano, que viria a sair vitorioso quase duas décadas mais tarde, em 5 de Outubro de 1910, o 31 de Janeiro de 1891 foi um movimento eminentemente popular que, como afirma o historiador Joel Serrão, «foi efectivado por sargentos e cabos e enquadrado e apoiado pelo povo anónimo das ruas».