Muitas dúvidas por esclarecer
O PCP requereu a realização de uma audição parlamentar sobre o processo relativo à passagem da Universidade Lusíada de cooperativa de ensino a fundação.
Há novas interrogações em torno do caso Lusíada
Esta iniciativa surge após a resposta do Governo, considerada insuficiente pela bancada comunista, a um requerimento seu entregue em 11 de Outubro em que solicitava esclarecimentos a propósito da dissolução da Cooperativa de ensino Universidade Lusíada e do reconhecimento, por decreto-lei, de uma fundação de direito privado – a Fundação Minerva-Cultura-Ensino e Investigação Científica -, a quem foi atribuído «interesse público» e que herdou não só o património da extinta Cooperativa mas igualmente os seus fins na área educativa.
O Governo manteve um total silêncio sobre o assunto, silêncio este subitamente quebrado, apenas, quando, na passada semana, o tema ganha títulos de primeira página e entra nos telejornais. É então que o Executivo, através do Ministro da Presidência Morais Sarmento, se desdobra em esclarecimentos (vai à televisão e ao Parlamento) e, finalmente, responde ao requerimento que lhe dirigiu o deputado comunista Lino de Carvalho.
Só que a resposta «não esclarece cabalmente as dúvidas de legalidade e falta de transparência suscitadas no requerimento», como afirma a bancada comunista, que diz mesmo terem emergido «novas interrogações e legítimas perplexidades» na sequência das notícias e do trabalho de investigação jornalística entretanto realizado.
E por isso os comunistas insistem na audição parlamentar, onde querem ouvir a actual e o anterior titular da pasta da Ciência e do Ensino Superior, bem como o presidente do Instituto Cooperativo António Sérgio, convencidos que estão, pelo que há ainda por esclarecer, ao contrário do que afirmam o Governo e os partidos da maioria, de que este não é um assunto encerrado.
O Governo manteve um total silêncio sobre o assunto, silêncio este subitamente quebrado, apenas, quando, na passada semana, o tema ganha títulos de primeira página e entra nos telejornais. É então que o Executivo, através do Ministro da Presidência Morais Sarmento, se desdobra em esclarecimentos (vai à televisão e ao Parlamento) e, finalmente, responde ao requerimento que lhe dirigiu o deputado comunista Lino de Carvalho.
Só que a resposta «não esclarece cabalmente as dúvidas de legalidade e falta de transparência suscitadas no requerimento», como afirma a bancada comunista, que diz mesmo terem emergido «novas interrogações e legítimas perplexidades» na sequência das notícias e do trabalho de investigação jornalística entretanto realizado.
E por isso os comunistas insistem na audição parlamentar, onde querem ouvir a actual e o anterior titular da pasta da Ciência e do Ensino Superior, bem como o presidente do Instituto Cooperativo António Sérgio, convencidos que estão, pelo que há ainda por esclarecer, ao contrário do que afirmam o Governo e os partidos da maioria, de que este não é um assunto encerrado.