Sete anos sem «banco»

O deputado do PSD e porta-voz do partido para os assuntos económicos, Tavares Moreira, está, juntamente com outros arguidos do processo, impedido de exercer funções de administração em qualquer instituição bancária por um período de sete anos, uma decisão inédita na história recente das instituições de crédito em Portugal.
A suspensão de actividade, que comporta ainda o pagamento de uma coima no valor de cerca de 200 mil euros, foi decretada a semana passada pelo Banco de Portugal (BP), do qual Tavares Moreira já foi Governador, na sequência das investigações a actos de gestão contabilística que comportam, segundo conclusões do relatório do BP avançadas pela imprensa, «infracção particularmente grave» praticada por aquele deputado e outros ex-administradores nos exercícios de 2000 e 2002 do Central Banco de Investimento.
Apesar de ter anunciado que irá apresentar recurso da sentença, o arguido suspendeu as funções dirigentes que exercia actualmente no conselho de administração do Banco Africano de Investimento e pediu ao à Comissão de Ética da Assembleia da República para se pronunciar quanto às implicações decorrentes para o exercício do mandato legislativo.


Mais artigos de: Aconteceu

Polícia sem ministro

Na sequência de uma assembleia geral para discutir a situação do sector, a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) denotou, em conferência de imprensa, quarta-feira da semana passada, junto ao Ministério da Administração Interna, a ausência de respostas por parte da tutela aos inúmeros problemas...

Durão reage mal a críticas de Sampaio

O Presidente da República, Jorge Sampaio, criticou, na sessão comemorativa do XX aniversário do Tribunal Constitucional, as sucessivas revisões constitucionais recordando que «está hoje cada vez mais adquirido que ninguém ganha com o chamado frenesim da revisão constitucional, ou seja, com a obstinação em rever a...

Moderna sentenciada

Após mais de três anos de investigações e apuramento dos factos, o colectivo de juizes do Tribunal de Monsanto proferiu, quinta-feira, as sentenças dos arguidos implicados no «caso Moderna».Apesar de não ter sido provada a associação criminosa, como pedia o Ministério Público (MP), sete dos treze arguidos do processo...