Polícia sem ministro

Na sequência de uma assembleia geral para discutir a situação do sector, a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) denotou, em conferência de imprensa, quarta-feira da semana passada, junto ao Ministério da Administração Interna, a ausência de respostas por parte da tutela aos inúmeros problemas levantados por aquela estrutura associativa, nomeadamente a carência de meios materiais e humanos.
Em balanço ao ano e meio de Governo PSD/PP, mais concretamente à actuação do ministro Figueiredo Lopes, Alberto Torres, presidente da ASPP, afirmou que «o ministro passou oito meses a encenar reuniões infrutíferas e inconclusivas» e,
«em Fevereiro deste ano, vendo-se confrontado com a grande manifestação de protesto que a ASPP promoveu em Lisboa, apressou-se a propor às organizações sindicais das forças de segurança o chamado “pacto de estabilidade”, com medidas de curto/médio prazo», factos que o dirigente qualificou como uma «manobra de diversão para justificar a [sua] incapacidade e incompetência».
Assim, ASSP não estranha que ainda não tenha sido dada resposta ao pedido de reunião feito à mais de dois meses e promete, caso não sejam prontamente ouvidas as suas reivindicações e solucionadas as questões de fundo, realizar uma manifestação em Abril do próximo ano.


Mais artigos de: Aconteceu

Durão reage mal a críticas de Sampaio

O Presidente da República, Jorge Sampaio, criticou, na sessão comemorativa do XX aniversário do Tribunal Constitucional, as sucessivas revisões constitucionais recordando que «está hoje cada vez mais adquirido que ninguém ganha com o chamado frenesim da revisão constitucional, ou seja, com a obstinação em rever a...

Sete anos sem «banco»

O deputado do PSD e porta-voz do partido para os assuntos económicos, Tavares Moreira, está, juntamente com outros arguidos do processo, impedido de exercer funções de administração em qualquer instituição bancária por um período de sete anos, uma decisão inédita na história recente das instituições de crédito em...

Moderna sentenciada

Após mais de três anos de investigações e apuramento dos factos, o colectivo de juizes do Tribunal de Monsanto proferiu, quinta-feira, as sentenças dos arguidos implicados no «caso Moderna».Apesar de não ter sido provada a associação criminosa, como pedia o Ministério Público (MP), sete dos treze arguidos do processo...