Colômbia em crise
O governo colombiano, liderado pelo presidente Alvaro Uribe, mergulhou numa crise ministerial após a demissão, domingo, da titular da pasta da Defesa do país.
Sem ter fornecido qualquer explicação, aquela que foi a primeira mulher a ocupar-se da tutela da Defesa, Martha Lucia Ramirez, afastou-se do executivo, seguindo o mesmo caminho do ministro do Interior e da Justiça, que resignou ao cargo que ocupava na quinta-feira da semana passada.
Para o lugar, Uribe anunciou já o nome de Jorge Alberto Uribe Echavarria, um executivo proveniente do «mundo dos negócios», no qual era responsável máximo por uma companhia de seguros, a Seguros de Lima.
Segundo as estatísticas oficiais, Martha Lucia Ramirez havia conseguido vitórias na luta contra o crime organizado, fazendo baixar o número de homicídios em 22 por cento, os raptos em 35 por cento e a produção de droga, controlada por cartéis instalados nas cidades de Calí, Bogotá e Medellin, em cerca de 70 por cento.
Facto que não será alheio à demissão são as divergências públicas da ex-ministra com figuras que controlam as autoridades militares na Colômbia, tendo acusado publicamente alguns dos generais de lhe ocultarem informações de forma deliberada.
Igualmente envolta em polémica foi a demissão de Fernando Londono, que denunciou a intenção de Alvaro Uribe em convocar eleições presidenciais antecipadas, na sequência da derrota no referendo do passado dia 25 de Outubro, no qual os eleitores rejeitaram as propostas de congelamento da pensões e salários da Função Pública.
Os fundos seriam canalizados para a guerra às FARC e ao ELN, o que não constitui surpresa na política seguida por um dos aliados dos EUA na América Latina.
Sem ter fornecido qualquer explicação, aquela que foi a primeira mulher a ocupar-se da tutela da Defesa, Martha Lucia Ramirez, afastou-se do executivo, seguindo o mesmo caminho do ministro do Interior e da Justiça, que resignou ao cargo que ocupava na quinta-feira da semana passada.
Para o lugar, Uribe anunciou já o nome de Jorge Alberto Uribe Echavarria, um executivo proveniente do «mundo dos negócios», no qual era responsável máximo por uma companhia de seguros, a Seguros de Lima.
Segundo as estatísticas oficiais, Martha Lucia Ramirez havia conseguido vitórias na luta contra o crime organizado, fazendo baixar o número de homicídios em 22 por cento, os raptos em 35 por cento e a produção de droga, controlada por cartéis instalados nas cidades de Calí, Bogotá e Medellin, em cerca de 70 por cento.
Facto que não será alheio à demissão são as divergências públicas da ex-ministra com figuras que controlam as autoridades militares na Colômbia, tendo acusado publicamente alguns dos generais de lhe ocultarem informações de forma deliberada.
Igualmente envolta em polémica foi a demissão de Fernando Londono, que denunciou a intenção de Alvaro Uribe em convocar eleições presidenciais antecipadas, na sequência da derrota no referendo do passado dia 25 de Outubro, no qual os eleitores rejeitaram as propostas de congelamento da pensões e salários da Função Pública.
Os fundos seriam canalizados para a guerra às FARC e ao ELN, o que não constitui surpresa na política seguida por um dos aliados dos EUA na América Latina.