Geórgia «fora de controlo»
Após uma semana de protestos contra a alegada fraude eleitoral nas eleições parlamentares de 2 de Novembro, milhares de pessoas voltaram a manifestar-se segunda-feira na capital da Geórgia, Tbilisi, exigindo a demissão do presidente, Eduard Chevardnadze.
A situação no país «está praticamente fora de controlo», afirmou no domingo o ministro da Defesa, David Tevzadze, após o fracasso da reunião entre o presidente e representantes da oposição.
No mesmo dia, a comissão eleitoral georgiana anunciava a suspensão da contagem dos votos das legislativas.
«Há muitas queixas e enquanto essas queixas não forem resolvidas pela justiça, não revelarei nenhum resultado», afirmou a presidente da comissão eleitoral, Nana Devdariani, sublinhando que se fixou como «data limite» o dia 20 de Novembro.
Tanto os EUA como a Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) criticaram o processo eleitoral.
Ainda no domingo, o presidente russo Vladimir Putin manifestou-se solidário com o seu homólogo georgiano, e garantiu que «a Rússia está disposta a ajudar a Geórgia com todos os meios», anunciou a porta-voz da presidência em Tbilissi, Kakha Inmadzé.
Chevardnadze abandonou a capital no início da semana, com destino a Adjerie, uma região semi-autónoma, alegadamente para se reunir com o líder local, Aslan Abachidzé.
A Geórgia proclamou a independência em Abril de 1991, e um mês depois Zviad Gamsakhurdia foi eleito presidente, mas viria a ser deposto em Dezembro. Eduard Chevardnadze, ex-ministro de Gorbatchov, assumiu a presidência em 1992. Eleito em 1995, volta a ser reeleito em 2000, mas já num clima de suspeição e muitas denúncias de fraude.
A situação no país «está praticamente fora de controlo», afirmou no domingo o ministro da Defesa, David Tevzadze, após o fracasso da reunião entre o presidente e representantes da oposição.
No mesmo dia, a comissão eleitoral georgiana anunciava a suspensão da contagem dos votos das legislativas.
«Há muitas queixas e enquanto essas queixas não forem resolvidas pela justiça, não revelarei nenhum resultado», afirmou a presidente da comissão eleitoral, Nana Devdariani, sublinhando que se fixou como «data limite» o dia 20 de Novembro.
Tanto os EUA como a Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) criticaram o processo eleitoral.
Ainda no domingo, o presidente russo Vladimir Putin manifestou-se solidário com o seu homólogo georgiano, e garantiu que «a Rússia está disposta a ajudar a Geórgia com todos os meios», anunciou a porta-voz da presidência em Tbilissi, Kakha Inmadzé.
Chevardnadze abandonou a capital no início da semana, com destino a Adjerie, uma região semi-autónoma, alegadamente para se reunir com o líder local, Aslan Abachidzé.
A Geórgia proclamou a independência em Abril de 1991, e um mês depois Zviad Gamsakhurdia foi eleito presidente, mas viria a ser deposto em Dezembro. Eduard Chevardnadze, ex-ministro de Gorbatchov, assumiu a presidência em 1992. Eleito em 1995, volta a ser reeleito em 2000, mas já num clima de suspeição e muitas denúncias de fraude.