Envolver mais mulheres
O Parlamento Europeu aprovou na passada semana, dia 6, um relatório em que recorda a necessidade de promover uma representação equilibrada de mulheres e homens nas listas eleitorais, convidando os governos a tomarem medidas nesse sentido e apelando aos partidos políticos para que garantam uma percentagem de, pelo menos, 30 por cento de mulheres nas eleições europeias de 2004.
Ilda Figueiredo, considerou esta iniciativa «positiva, embora limitada», observando que «não basta defender mais mulheres a participar na vida política. Sabemos que o avanço dos direitos da mulher e da efectiva igualdade de oportunidades só se consegue quando alicerçados e como resultado de avanços sociais, conquistados em lutas dos trabalhadores e das mulheres, e não apenas com medidas elitistas, artificiais e administrativas».
Concordando com «a necessidade da participação de cada vez mais mulheres na vida social e política de cada país e no Parlamento Europeu», a deputada comunista frisou que a actual ofensiva neoliberal tem tido consequências nefastas também nesta área.
«O desmantelamento de inúmeras conquistas sociais atinge, hoje como no passado, de um modo mais brutal, mulheres trabalhadoras que são as primeiras vítimas, nomeadamente quanto ao exercício dos seus direitos, incluindo o de terem emprego e serem eleitas para participar na vida social e política».
Por último, Ilda Figueiredo recordou ao plenário que «nas eleições para o PE, em 1999, nas listas da Coligação Democrática Unitária, a qual o PCP integra, participaram 11 mulheres em 25 candidatos, sendo mulher a primeira candidata».
O relatório aprovado manifesta ainda preocupação com a fraca representação das mulheres nos países candidatos. Com uma média de 14,6 por cento de deputadas e uma percentagem demasiado reduzida de mulheres entre os observadores no PE, a situação destes países foi considerada alarmante. A menos que sejam tomadas medidas desde já, as eleições europeias de Junho de 2004 poderão fazer baixar a percentagem de mulheres no PE, que actualmente é de 31 por cento.
Ilda Figueiredo, considerou esta iniciativa «positiva, embora limitada», observando que «não basta defender mais mulheres a participar na vida política. Sabemos que o avanço dos direitos da mulher e da efectiva igualdade de oportunidades só se consegue quando alicerçados e como resultado de avanços sociais, conquistados em lutas dos trabalhadores e das mulheres, e não apenas com medidas elitistas, artificiais e administrativas».
Concordando com «a necessidade da participação de cada vez mais mulheres na vida social e política de cada país e no Parlamento Europeu», a deputada comunista frisou que a actual ofensiva neoliberal tem tido consequências nefastas também nesta área.
«O desmantelamento de inúmeras conquistas sociais atinge, hoje como no passado, de um modo mais brutal, mulheres trabalhadoras que são as primeiras vítimas, nomeadamente quanto ao exercício dos seus direitos, incluindo o de terem emprego e serem eleitas para participar na vida social e política».
Por último, Ilda Figueiredo recordou ao plenário que «nas eleições para o PE, em 1999, nas listas da Coligação Democrática Unitária, a qual o PCP integra, participaram 11 mulheres em 25 candidatos, sendo mulher a primeira candidata».
O relatório aprovado manifesta ainda preocupação com a fraca representação das mulheres nos países candidatos. Com uma média de 14,6 por cento de deputadas e uma percentagem demasiado reduzida de mulheres entre os observadores no PE, a situação destes países foi considerada alarmante. A menos que sejam tomadas medidas desde já, as eleições europeias de Junho de 2004 poderão fazer baixar a percentagem de mulheres no PE, que actualmente é de 31 por cento.