Dar prioridade ao emprego
O agravamento da situação económico-social exige a suspensão do pacto de estabilidade e o fim do primado das políticas monetaristas e de concorrência.
A situação social agravar-se-á com a entrada dos dez países candidatos
Em causa está a própria «noção de uma Europa campeã da justiça social e da solidariedade», considerou a deputada Ilda Figueiredo, numa pergunta oral ao plenário de Estrasburgo, em que insistiu na necessidade de medidas que ponham cobro ao «acréscimo das disparidades, enfraquecimento da coesão e retrocesso na política de igualdade de homens e mulheres».
A deputada do PCP lembrou aos eurodeputados que existem actualmente «mais de 15 milhões de desempregados e cerca de 60 milhões de pessoas na União Europeia que vivem com menos de 60 por cento do rendimento mediano nacional».
As mulheres, notou, são maioritariamente atingidas, mas também «pessoas idosas com reformas muito baixas, imigrantes, crianças, pessoas com deficiência e trabalhadores com emprego precário e mal pago», situação que se agrava muito com a entrada dos países candidatos em Maio do próximo ano.
Neste contexto, a deputada defendeu a suspensão do Pacto de Estabilidade e que «se coloque na agenda do dia a resposta aos graves problemas sociais, o cumprimento da Agenda de Política Social e uma política eficaz de investimento público para criar os 15 milhões de empregos que faltam».
Recordando as conclusões do relatório sobre a execução da agenda de política social, de que foi autora e que os eurodeputados aprovaram em Setembro passado, Ilda Figueiredo lamentou que «a Comissão Europeia não só não cumpra a Agenda Social de Nice, como continue a não prever a apresentação de novas iniciativas em áreas já solicitadas pelo Parlamento Europeu».
Salientando que «é urgente que se cumpram as decisões que este Parlamento já aprovou», a deputada do PCP exigiu medidas eficazes e mecanismos de intervenção na área das deslocalizações de empresas, bem como das directivas relativas aos direitos das mulheres em todas as diferentes áreas do emprego e das pessoas com deficiência.
A deputada do PCP lembrou aos eurodeputados que existem actualmente «mais de 15 milhões de desempregados e cerca de 60 milhões de pessoas na União Europeia que vivem com menos de 60 por cento do rendimento mediano nacional».
As mulheres, notou, são maioritariamente atingidas, mas também «pessoas idosas com reformas muito baixas, imigrantes, crianças, pessoas com deficiência e trabalhadores com emprego precário e mal pago», situação que se agrava muito com a entrada dos países candidatos em Maio do próximo ano.
Neste contexto, a deputada defendeu a suspensão do Pacto de Estabilidade e que «se coloque na agenda do dia a resposta aos graves problemas sociais, o cumprimento da Agenda de Política Social e uma política eficaz de investimento público para criar os 15 milhões de empregos que faltam».
Recordando as conclusões do relatório sobre a execução da agenda de política social, de que foi autora e que os eurodeputados aprovaram em Setembro passado, Ilda Figueiredo lamentou que «a Comissão Europeia não só não cumpra a Agenda Social de Nice, como continue a não prever a apresentação de novas iniciativas em áreas já solicitadas pelo Parlamento Europeu».
Salientando que «é urgente que se cumpram as decisões que este Parlamento já aprovou», a deputada do PCP exigiu medidas eficazes e mecanismos de intervenção na área das deslocalizações de empresas, bem como das directivas relativas aos direitos das mulheres em todas as diferentes áreas do emprego e das pessoas com deficiência.