Atentado em Israel contra secretário-geral do PCI
Issam Mahoul, secretário-geral do Partido Comunista de Israel (PCI) e um dos dez deputados árabes do parlamento israelita, escapou na sexta-feira a um atentado em Haifa, quando uma bomba colocada no seu automóvel explodiu.
O explosivo estava colocado na parte debaixo do carro, e rebentou pouco depois de a mulher de Mahoul ter ligado a ignição. Um «ruído estranho» ouvido a tempo permitiu o abandono do veículo antes da explosão. Não se registaram vítimas.
Mahoul ignora quem poderá ser responsável pelo atentado, mas não hesita em afirmar que se trata de uma ataque à democracia.
«Seria difícil para mim dizer quem o pode ter feito. Não tenho inimigos pessoais. Vejo isto como parte de uma ameaça contra a democracia», afirmou.
O incidente ocorreu num altura em que as relações entre os judeus israelitas e a minoria árabe do país estão à beira da ruptura, em consequência da escalada repressiva de Israel contra os palestinianos na Cisjordânia e Faixa de Gaza, e da política de discriminação a que são sujeitos os árabes, que representam cerca de 20 por cento da população de Israel.
O PCI reagiu ao atentado responsabilizando as forças de extrema-direita israelitas, que se inspiram «nos crimes de guerra cometidos diariamente nos territórios ocupados». Reafirmando a posição de que «37 anos de ocupação não só estão a destruir o povo palestiniano, mas também a sociedade israelita e a minar os fundamentos da democracia», o PCI denuncia a «tolerância» policial perante o crescente radicalismo e racismo das forças de direita.
O documento lembra ainda que a direita, no poder desde o assassinato de Yitzhak Rabin há oito anos, desenvolve uma política contra os direitos dos trabalhadores, incrementa a expropriação de terras à população árabe e aprova legislação de cariz racista, pondo em causa as liberdades democráticas. É este o caldo de cultura dos assassinatos políticos, que tem de ser travado com a luta «contra a ocupação», pela saída das «tropas israelitas dos territórios ocupados em Junho de 1967, e pela paz entre Israel e o futuro Estado palestiniano».
Condenado o atentado contra Issam Mahoul, o PCP enviou ao PCI uma mensagem de solidariedade.
O explosivo estava colocado na parte debaixo do carro, e rebentou pouco depois de a mulher de Mahoul ter ligado a ignição. Um «ruído estranho» ouvido a tempo permitiu o abandono do veículo antes da explosão. Não se registaram vítimas.
Mahoul ignora quem poderá ser responsável pelo atentado, mas não hesita em afirmar que se trata de uma ataque à democracia.
«Seria difícil para mim dizer quem o pode ter feito. Não tenho inimigos pessoais. Vejo isto como parte de uma ameaça contra a democracia», afirmou.
O incidente ocorreu num altura em que as relações entre os judeus israelitas e a minoria árabe do país estão à beira da ruptura, em consequência da escalada repressiva de Israel contra os palestinianos na Cisjordânia e Faixa de Gaza, e da política de discriminação a que são sujeitos os árabes, que representam cerca de 20 por cento da população de Israel.
O PCI reagiu ao atentado responsabilizando as forças de extrema-direita israelitas, que se inspiram «nos crimes de guerra cometidos diariamente nos territórios ocupados». Reafirmando a posição de que «37 anos de ocupação não só estão a destruir o povo palestiniano, mas também a sociedade israelita e a minar os fundamentos da democracia», o PCI denuncia a «tolerância» policial perante o crescente radicalismo e racismo das forças de direita.
O documento lembra ainda que a direita, no poder desde o assassinato de Yitzhak Rabin há oito anos, desenvolve uma política contra os direitos dos trabalhadores, incrementa a expropriação de terras à população árabe e aprova legislação de cariz racista, pondo em causa as liberdades democráticas. É este o caldo de cultura dos assassinatos políticos, que tem de ser travado com a luta «contra a ocupação», pela saída das «tropas israelitas dos territórios ocupados em Junho de 1967, e pela paz entre Israel e o futuro Estado palestiniano».
Condenado o atentado contra Issam Mahoul, o PCP enviou ao PCI uma mensagem de solidariedade.