Mau acordo com Espanha
O Sindicato dos Trabalhadores da Pesca do Sul consideram, em comunicado, que o acordo recentemente firmado entre Portugal e Espanha é um mau acordo para os portugueses.
Para esta estrutura, o acordo não respeita a estabilidade dos recursos pesqueiros com a autorização de entrada em águas portuguesas de mais 32 barcos espanhóis, elevando-se o número total de embarcações autorizadas para 212.
Particularmente ameaçada fica a pesca do cerco, já que das 32 autorizações, 23 são para embarcações espanholas com aquelas características.
Também a pesca do arrasto de crustáceos está comprometida por terem sido licenciados mais cinco arrastões.
As embarcações de pesca com ganchorra vão também viver «um acréscimo de graves dificuldades», já que, embora os espanhóis mantenham a mesma frota neste tipo de actividade, a captura pode passar a dirigir-se indistintamente à conquilha e de lingueirão.
Para este sindicato, é «inaceitável» que uma arte reprovada em toda a Europa - a draga hidráulica ou «chupona» - venha a ser usada em águas portuguesas. Considerando não estar afastado o perigo da liberalização do acesso às nossas águas, e que o Governo havia divulgado que o acordo visava impedir a entrada de mais navios espanhóis, o sindicato confirma agora que, afinal, fez-se um acordo que autoriza a entrada de ainda mais embarcações.
Pescadores contra plataformas
Pescadores do Norte impediram, no passado dia 15, em Viana do Castelo, a instalação de uma plataforma espanhola para criação de mexilhão, bloqueando-a com as suas embarcações à saída do Porto de Viana.
Barcos de Viana, Caminha, Póvoa de Varzim e Vila do Conde impediram a marcha da plataforma, noticiou a agência Lusa. No entanto, o perigo de instalação continua porque está licenciada a instalação de 60 plataformas entre Viana e Caminha. Os pescadores consideram também que as plataformas no mar são um perigo para a segurança das embarcações pesqueiras, devido à falta de sinalização, já que as pequenas embarcações não são munidas de radares.
Para esta estrutura, o acordo não respeita a estabilidade dos recursos pesqueiros com a autorização de entrada em águas portuguesas de mais 32 barcos espanhóis, elevando-se o número total de embarcações autorizadas para 212.
Particularmente ameaçada fica a pesca do cerco, já que das 32 autorizações, 23 são para embarcações espanholas com aquelas características.
Também a pesca do arrasto de crustáceos está comprometida por terem sido licenciados mais cinco arrastões.
As embarcações de pesca com ganchorra vão também viver «um acréscimo de graves dificuldades», já que, embora os espanhóis mantenham a mesma frota neste tipo de actividade, a captura pode passar a dirigir-se indistintamente à conquilha e de lingueirão.
Para este sindicato, é «inaceitável» que uma arte reprovada em toda a Europa - a draga hidráulica ou «chupona» - venha a ser usada em águas portuguesas. Considerando não estar afastado o perigo da liberalização do acesso às nossas águas, e que o Governo havia divulgado que o acordo visava impedir a entrada de mais navios espanhóis, o sindicato confirma agora que, afinal, fez-se um acordo que autoriza a entrada de ainda mais embarcações.
Pescadores contra plataformas
Pescadores do Norte impediram, no passado dia 15, em Viana do Castelo, a instalação de uma plataforma espanhola para criação de mexilhão, bloqueando-a com as suas embarcações à saída do Porto de Viana.
Barcos de Viana, Caminha, Póvoa de Varzim e Vila do Conde impediram a marcha da plataforma, noticiou a agência Lusa. No entanto, o perigo de instalação continua porque está licenciada a instalação de 60 plataformas entre Viana e Caminha. Os pescadores consideram também que as plataformas no mar são um perigo para a segurança das embarcações pesqueiras, devido à falta de sinalização, já que as pequenas embarcações não são munidas de radares.