Solidariedade com trabalhadores da Bore
A Câmara Municipal da Moita aprovou por unanimidade, na passada semana, em reunião de Executivo, uma moção de solidariedade para com as trabalhadoras da empresa de confecções Bore Workwear, em Alhos Vedros.
Embora o dono desta empresa, o sueco Lars Erik Larsson, tivesse afirmado que não haveria encerramento, e que apenas mudaria de instalações, a verdade é que a laboração já se encontra suspensa e as trabalhadoras já recorreram à suspensão dos contractos de trabalho, perspectivando-se o encerramento definitivo.
Por isso, afirma a moção, «os piores receios continuam a marcar os dias e as noites das trabalhadores que restam da última empresa de confecções do concelho, bem como das respectivas famílias, porque, com idênticas justificações e promessas, o Sr. Larson já promoveu em poucos anos o fecho irremediável de várias outras unidades industriais, todas do mesmo ramo - Vestus, Guston, Cosal e Fistads - sem que as autoridades das competentes houvesse o correspondente e devido esforço no sentido de assegurarem a transparência dos processos e, sobretudo, a defesa dos direitos dos trabalhadores».
Por outro lado, continua o documento, «a política social e laboral que têm vindo a ser praticada pelos sucessivos governos, além de fortemente lesiva para os trabalhadores, tem acentuado o clima de impunidade patronal, sendo hoje galopante o ritmo de falência, fraudulentas ou não, bem como de despedimentos e salários em atraso».
Neste sentido, a Câmara Municipal da Moita, defensora intransigente da legalidade e do trabalho com direitos, entende que o Governo tem obrigações de desenvolver esforços no sentido da manutenção da laboração das empresas, da salvaguarda dos postos de trabalho e do cumprimento dos direitos dos trabalhadores.
Embora o dono desta empresa, o sueco Lars Erik Larsson, tivesse afirmado que não haveria encerramento, e que apenas mudaria de instalações, a verdade é que a laboração já se encontra suspensa e as trabalhadoras já recorreram à suspensão dos contractos de trabalho, perspectivando-se o encerramento definitivo.
Por isso, afirma a moção, «os piores receios continuam a marcar os dias e as noites das trabalhadores que restam da última empresa de confecções do concelho, bem como das respectivas famílias, porque, com idênticas justificações e promessas, o Sr. Larson já promoveu em poucos anos o fecho irremediável de várias outras unidades industriais, todas do mesmo ramo - Vestus, Guston, Cosal e Fistads - sem que as autoridades das competentes houvesse o correspondente e devido esforço no sentido de assegurarem a transparência dos processos e, sobretudo, a defesa dos direitos dos trabalhadores».
Por outro lado, continua o documento, «a política social e laboral que têm vindo a ser praticada pelos sucessivos governos, além de fortemente lesiva para os trabalhadores, tem acentuado o clima de impunidade patronal, sendo hoje galopante o ritmo de falência, fraudulentas ou não, bem como de despedimentos e salários em atraso».
Neste sentido, a Câmara Municipal da Moita, defensora intransigente da legalidade e do trabalho com direitos, entende que o Governo tem obrigações de desenvolver esforços no sentido da manutenção da laboração das empresas, da salvaguarda dos postos de trabalho e do cumprimento dos direitos dos trabalhadores.