Bush apoia Lozada
Os EUA manifestaram na segunda-feira o seu apoio ao presidente Sánchez de Lozada, justamente no mesmo dia em que nova carga militar provocava pelo menos mais 14 mortos na Bolívia, elevando para 60 o número de vítimas mortais em poucos mais de três semanas.
A Casa Branca advertiu, através do Departamento de Estado, que «não tolerará» qualquer tentativa para derrubar o governo boliviano, manifestando o apoio do «povo norte-americano e do seu governo» ao «presidente democraticamente eleito da Bolívia (...) e aos seus esforços para construir um futuro mais próspero e justo para todos os bolivianos».
Ignorando a demissão de quatro ministros e as críticas do vice-presidente de Lozada à brutal repressão militar, o governo de Bush fez saber que «a comunidade internacional e os EUA não tolerarão nenhuma interrupção da ordem constitucional e não apoiarão nenhum regime que surja através de meios antidemocráticos».
Também Condoleezza Rice, conselheira de Segurança Nacional de Bush, saiu em defesa de Lozada: «Temos de apoiar o governo constitucional da Bolívia», afirmou em teleconferência à Assembleia Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP). Posição idêntica tomou, na mesma reunião, o secretário-geral da Organização de Estados Americanos (OEA), César Gaviria, afirmando que a organização repudiava qualquer solução de força ou tentativa golpista, e que trabalhará «para que não haja soluções de força nem golpes de Estado» na Bolívia.
«As forças que se encontram por trás destes acontecimentos, que já ceifaram muitas vidas, devem saber que os 34 estados do hemisfério, de acordo com a sua Carta Democrática, condenam de forma unânime o uso da violência e da força para alterar a ordem constitucional», disse ainda Gaviria.
Enquanto isso, na Bolívia, prosseguem as marchas exigindo a demissão de Lozada.
A Casa Branca advertiu, através do Departamento de Estado, que «não tolerará» qualquer tentativa para derrubar o governo boliviano, manifestando o apoio do «povo norte-americano e do seu governo» ao «presidente democraticamente eleito da Bolívia (...) e aos seus esforços para construir um futuro mais próspero e justo para todos os bolivianos».
Ignorando a demissão de quatro ministros e as críticas do vice-presidente de Lozada à brutal repressão militar, o governo de Bush fez saber que «a comunidade internacional e os EUA não tolerarão nenhuma interrupção da ordem constitucional e não apoiarão nenhum regime que surja através de meios antidemocráticos».
Também Condoleezza Rice, conselheira de Segurança Nacional de Bush, saiu em defesa de Lozada: «Temos de apoiar o governo constitucional da Bolívia», afirmou em teleconferência à Assembleia Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP). Posição idêntica tomou, na mesma reunião, o secretário-geral da Organização de Estados Americanos (OEA), César Gaviria, afirmando que a organização repudiava qualquer solução de força ou tentativa golpista, e que trabalhará «para que não haja soluções de força nem golpes de Estado» na Bolívia.
«As forças que se encontram por trás destes acontecimentos, que já ceifaram muitas vidas, devem saber que os 34 estados do hemisfério, de acordo com a sua Carta Democrática, condenam de forma unânime o uso da violência e da força para alterar a ordem constitucional», disse ainda Gaviria.
Enquanto isso, na Bolívia, prosseguem as marchas exigindo a demissão de Lozada.