O País está a andar para trás
O Grupo Parlamentar do PCP acusou o Governo de ser o responsável por graves recuos do País. «Há quem diga que o País está parado. A verdade é que o País se move, a verdade é que o País recua. Não está parado, anda para trás, nuns casos sob a batuta e o impulso do Governo PSD/CDS-PP, noutros anda para trás na medida em que dá continuidade a políticas do PS», afirmou o deputado comunista Honório Novo.
Foi na interpelação ao Governo, por iniciativa do PS, faz hoje uma semana, onde a política económica foi o alvo de todas as críticas dos partidos da oposição.
E onde não faltaram os exemplos levados a debate pela bancada do PCP que atestam o fracasso e os erros das orientações que pautam a acção governativa em matéria económica.
«Basta comparar as previsões que o Governo aprovou há um ano com a realidade que ele próprio incluiu na sua proposta de Grandes Opções do Plano para 2004», assinalou Honório Novo, exemplificando, a propósito, com os monumentais erros de cálculo cometidos em indicadores como o consumo privado (em vez de crescer 0,75 %, diminuiu 0,75%), o consumo público (em vez de diminuir 0,25%, diminuiu 1,25%), a procura interna (em vez de crescer 0,9% como previsto, diminuirá 2,5%) ou o investimento (em vez de crescer 2%, sofre uma quebra de 7%).
«O País entrou em recessão, o País está em recessão», sublinhou o deputado comunista, antes de chamar a atenção para a nossa crescente divergência em relação à União Europeia: em 2003 a Europa dos 15 vai crescer 0,5 %, enquanto Portugal, pelo contrário, «vai produzir menos riqueza que em 2002».
Foi na interpelação ao Governo, por iniciativa do PS, faz hoje uma semana, onde a política económica foi o alvo de todas as críticas dos partidos da oposição.
E onde não faltaram os exemplos levados a debate pela bancada do PCP que atestam o fracasso e os erros das orientações que pautam a acção governativa em matéria económica.
«Basta comparar as previsões que o Governo aprovou há um ano com a realidade que ele próprio incluiu na sua proposta de Grandes Opções do Plano para 2004», assinalou Honório Novo, exemplificando, a propósito, com os monumentais erros de cálculo cometidos em indicadores como o consumo privado (em vez de crescer 0,75 %, diminuiu 0,75%), o consumo público (em vez de diminuir 0,25%, diminuiu 1,25%), a procura interna (em vez de crescer 0,9% como previsto, diminuirá 2,5%) ou o investimento (em vez de crescer 2%, sofre uma quebra de 7%).
«O País entrou em recessão, o País está em recessão», sublinhou o deputado comunista, antes de chamar a atenção para a nossa crescente divergência em relação à União Europeia: em 2003 a Europa dos 15 vai crescer 0,5 %, enquanto Portugal, pelo contrário, «vai produzir menos riqueza que em 2002».