Plenários durante esta semana para defender a Gestnave
De segunda-feira até hoje, decorreram plenários sectoriais dos trabalhadores da Lisnave e da Gestnave, para «encontrar as acções de luta a desenvolver» face à decisão do Governo de dissolver a empresa criada em 1997, na sequência do acordo firmado entre o Estado português e o grupo Mello, para viabilização da indústria naval e, em concreto, na altura, os estaleiros da Lisnave e da Setenave.
A realização destes plenários foi decidida sexta-feira pelos órgãos representativos dos trabalhadores, que exigiram ser urgentemente recebidos pelos responsáveis governamentais, a quem têm sucessivamente solicitado audiências. Acusam o Governo de ter criado, com a decisão de dissolver a Gestnave, «um ambiente de permanente instabilidade num sector da indústria fundamental para o desenvolvimento da nossa economia».
Além de reclamarem o cumprimento do protocolo de 1997, em particular no que diz respeito à manutenção dos postos de trabalho, ao contrato de «take or pay», à defesa do fundo de pensões e à consolidação da viabilização da Lisnave, os ORTs reivindicam ainda o desbloqueamento das negociações salariais.
Por outro lado, querem, de acordo com os direitos que são reconhecidos aos trabalhadores e seus representantes, ter conhecimento de um estudo encomendado pelo Governo à Parpública e que «guardou a sete chaves» depois de entregue, apesar de ter assumido o compromisso de o divulgar aos ORTs.
«A indústria naval não pode ser tratada, a pretexto do défice orçamental, com a leviandade com que foram tratados outros sectores, como, por exemplo, a floresta», protestam as estruturas representativas do pessoal da Gestnave e da Lisnave, na resolução que aprovaram dia 12 e na qual sublinham que «não aceitaremos factos consumados».
Para dia 3 de Outubro está convocada uma assembleia geral de accionistas da Gestnave, em cujo capital o Estado detém 97,61 por cento.
A realização destes plenários foi decidida sexta-feira pelos órgãos representativos dos trabalhadores, que exigiram ser urgentemente recebidos pelos responsáveis governamentais, a quem têm sucessivamente solicitado audiências. Acusam o Governo de ter criado, com a decisão de dissolver a Gestnave, «um ambiente de permanente instabilidade num sector da indústria fundamental para o desenvolvimento da nossa economia».
Além de reclamarem o cumprimento do protocolo de 1997, em particular no que diz respeito à manutenção dos postos de trabalho, ao contrato de «take or pay», à defesa do fundo de pensões e à consolidação da viabilização da Lisnave, os ORTs reivindicam ainda o desbloqueamento das negociações salariais.
Por outro lado, querem, de acordo com os direitos que são reconhecidos aos trabalhadores e seus representantes, ter conhecimento de um estudo encomendado pelo Governo à Parpública e que «guardou a sete chaves» depois de entregue, apesar de ter assumido o compromisso de o divulgar aos ORTs.
«A indústria naval não pode ser tratada, a pretexto do défice orçamental, com a leviandade com que foram tratados outros sectores, como, por exemplo, a floresta», protestam as estruturas representativas do pessoal da Gestnave e da Lisnave, na resolução que aprovaram dia 12 e na qual sublinham que «não aceitaremos factos consumados».
Para dia 3 de Outubro está convocada uma assembleia geral de accionistas da Gestnave, em cujo capital o Estado detém 97,61 por cento.