Barreiras de atletismo contra política educativa
A JCP de Coimbra anunciou, segunda-feira, uma acção de contestação à política educativa que passa por colocar, à porta de uma escola da cidade, barreiras idênticas às utilizadas em provas de atletismo.
A iniciativa dos jovens comunistas insere-se numa campanha nacional de contestação que se prolongará até 4 de Outubro, sob o lema «Querem-nos tramar... isto só a lutar».
A 24 de Setembro, na entrada da escola secundária Avelar Brotero, serão colocados obstáculos de atletismo «para simbolizar os vários entraves que os jovens têm na educação e mostrar como estas políticas são injustas», afirmou, segunda-feira, aos jornalistas Tiago Vieira, dirigente da JCP de Coimbra.
Entre os «entraves» que os jovens comunistas dizem existir, conta-se «a falta de condições materiais e humanas» nas escolas, a educação sexual, «que continua sem ser implementada», e a privatização do ensino «por parte do Governo».
«Defendemos que, na iniciativa privada, exista liberdade para criar estabelecimentos de ensino, o Estado não pode é servir-se disso como desculpa para dizer que afinal até há escolas», sublinhou.
À iniciativa na escola secundária Avelar Brotero, a JCP de Coimbra admite vir a realizar outras, no distrito, nomeadamente em Montemor-o-Velho e Figueira da Foz.
A importância do desporto
No mesmo dia, a Comissão Concelhia de Valongo da JCP acusou a Câmara Municipal do mau trabalho feito a nível do desporto, o qual nunca foi, «em abono da verdade», uma prioridade.
Neste sentido, e ao longo dos anos, a JCP tem vindo a denunciar este facto, ciente da importância do desporto para o bem estar das populações, nomeadamente dos jovens. «A recente vitória do jovem Nuno Ribeiro, natural de Sobrado, na Volta a Portugal em Bicicleta, que aproveitamos para saudar efusivamente, é certamente motivo de orgulho para todos os valonguenses», informa a JCP, em nota de imprensa, recordando que o atleta teve de sair do concelho para poder continuar a sua carreira como ciclista profissional.
A parca oferta desportiva existente no concelho de Valongo, quer de iniciativa camarária, quer da parte dos clubes, «não está obviamente desligada da falta de apoios e incentivos que o desporto recebe da parte do Executivo PSD», acusa a JCP, dando como exemplo a transferência da sede do ND Santa Joana (andebol) para outro concelho, a situação financeira profundamente complicada no hoquei de Valongo e o prometido Complexo Desportivo dos Montes da Costa, em Ermesisnde, «que continua sem sair do papel».
Os exemplos são mais que muitos e não auguram nada de bom para o futuro do concelho. «Trata-se, pois, de uma questão eminentemente política, relacionada com as prioridades deste executivo camarário. Vemos hoje um pelouro do Desporto que se limita a gerir as piscinas, a organizar uns torneios de mini-golfe e pouco mais», conclui a JCP interrogando o Executivo: «Para quando uma política desportiva estruturada e estrutural para Valongo?».
A iniciativa dos jovens comunistas insere-se numa campanha nacional de contestação que se prolongará até 4 de Outubro, sob o lema «Querem-nos tramar... isto só a lutar».
A 24 de Setembro, na entrada da escola secundária Avelar Brotero, serão colocados obstáculos de atletismo «para simbolizar os vários entraves que os jovens têm na educação e mostrar como estas políticas são injustas», afirmou, segunda-feira, aos jornalistas Tiago Vieira, dirigente da JCP de Coimbra.
Entre os «entraves» que os jovens comunistas dizem existir, conta-se «a falta de condições materiais e humanas» nas escolas, a educação sexual, «que continua sem ser implementada», e a privatização do ensino «por parte do Governo».
«Defendemos que, na iniciativa privada, exista liberdade para criar estabelecimentos de ensino, o Estado não pode é servir-se disso como desculpa para dizer que afinal até há escolas», sublinhou.
À iniciativa na escola secundária Avelar Brotero, a JCP de Coimbra admite vir a realizar outras, no distrito, nomeadamente em Montemor-o-Velho e Figueira da Foz.
A importância do desporto
No mesmo dia, a Comissão Concelhia de Valongo da JCP acusou a Câmara Municipal do mau trabalho feito a nível do desporto, o qual nunca foi, «em abono da verdade», uma prioridade.
Neste sentido, e ao longo dos anos, a JCP tem vindo a denunciar este facto, ciente da importância do desporto para o bem estar das populações, nomeadamente dos jovens. «A recente vitória do jovem Nuno Ribeiro, natural de Sobrado, na Volta a Portugal em Bicicleta, que aproveitamos para saudar efusivamente, é certamente motivo de orgulho para todos os valonguenses», informa a JCP, em nota de imprensa, recordando que o atleta teve de sair do concelho para poder continuar a sua carreira como ciclista profissional.
A parca oferta desportiva existente no concelho de Valongo, quer de iniciativa camarária, quer da parte dos clubes, «não está obviamente desligada da falta de apoios e incentivos que o desporto recebe da parte do Executivo PSD», acusa a JCP, dando como exemplo a transferência da sede do ND Santa Joana (andebol) para outro concelho, a situação financeira profundamente complicada no hoquei de Valongo e o prometido Complexo Desportivo dos Montes da Costa, em Ermesisnde, «que continua sem sair do papel».
Os exemplos são mais que muitos e não auguram nada de bom para o futuro do concelho. «Trata-se, pois, de uma questão eminentemente política, relacionada com as prioridades deste executivo camarário. Vemos hoje um pelouro do Desporto que se limita a gerir as piscinas, a organizar uns torneios de mini-golfe e pouco mais», conclui a JCP interrogando o Executivo: «Para quando uma política desportiva estruturada e estrutural para Valongo?».