Graça Moura fica
O maestro Miguel Graça Moura vai manter-se à frente da Orquestra Metropolitana de Lisboa e admite resolver a situação em tribunal.
A proposta foi chumbada com 14 votos contra 11
Os 26 associados da Associação Educação, Música e Cultura (AMEC), organismo que gere a OML, realizaram na passada semana uma Assembleia Geral para votar uma nova direcção e uma proposta de alteração dos estatutos. A proposta, que levaria à destituição do Maestro Miguel Graça Moura da direcção, foi chumbada com 14 votos contra e 11 a favor, mantendo-se Graça Moura na direcção da AMEC.
Após quase quatro horas reunidos, extremaram-se as posições: de um lado, o Executivo da Câmara Municipal de Lisboa (CML) e os organismos estatais que querem abandonar a AMEC e, do outro, o grupo apoiantes do maestro Graça Moura (os municípios de Alcácer do Sal, Alcochete, Azambuja, Barreiro, Évora, Grândola, Lourinhã, Mafra, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesimbra e Torres Vedras) que admitem avançar para tribunal.
«Se esta situação se mantiver (a permanência de Graça Moura na direcção), a Câmara de Lisboa e os ministérios da Cultura e da Educação saem do projecto», disse no final da Assembleia Geral a vereadora da Cultura da CML, Maria Pinto Barbosa.
Em declarações aos jornalistas, o maestro Graça Moura salientou que, caso os promotores abandonem a instituição, ele avançará com um processo por «incumprimento de Acordo de Fundadores», uma vez que aquele acordo «obriga os promotores a manterem os apoios financeiros».
A polémica em torno da gestão da AMEC iniciou-se quando Pedro Santana Lopes foi eleito presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
Após quase quatro horas reunidos, extremaram-se as posições: de um lado, o Executivo da Câmara Municipal de Lisboa (CML) e os organismos estatais que querem abandonar a AMEC e, do outro, o grupo apoiantes do maestro Graça Moura (os municípios de Alcácer do Sal, Alcochete, Azambuja, Barreiro, Évora, Grândola, Lourinhã, Mafra, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesimbra e Torres Vedras) que admitem avançar para tribunal.
«Se esta situação se mantiver (a permanência de Graça Moura na direcção), a Câmara de Lisboa e os ministérios da Cultura e da Educação saem do projecto», disse no final da Assembleia Geral a vereadora da Cultura da CML, Maria Pinto Barbosa.
Em declarações aos jornalistas, o maestro Graça Moura salientou que, caso os promotores abandonem a instituição, ele avançará com um processo por «incumprimento de Acordo de Fundadores», uma vez que aquele acordo «obriga os promotores a manterem os apoios financeiros».
A polémica em torno da gestão da AMEC iniciou-se quando Pedro Santana Lopes foi eleito presidente da Câmara Municipal de Lisboa.