Solverde joga baixo
Trabalhadores da Solverde acusaram sexta-feira a concessionária de jogo de pagar os salários mais baixos do sector, a nível nacional. Durante uma vigília que, por iniciativa da Federação dos Sindicatos de Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal, teve lugar frente ao Casino de Espinho, a Solverde foi apontada ainda como autora de discriminações e desrespeito pelos direitos laborais.
A Fesaht/CGTP, que convocou para o local uma conferência de imprensa, frisou que os 1300 trabalhadores dos casinos Solverde (Algarve e Espinho) «recebem muito menos do que os da Póvoa e da Figueira e cerca de metade dos do casino Estoril». Este foi o segundo protesto do género promovido pela federação no espaço de dois meses, como forma de pressionar a Solverde a negociar remunerações idênticas às praticadas por outras concessionárias de jogo.
«Os baixos salários são perfeitamente inadmissíveis numa empresa que, apesar da crise que se vive no País, aumentou os seus lucros 14 por cento, de 2001 para 2002, disse à Lusa o dirigente sindical Alfredo Lourenço.
A federação afirma também que a Solverde não respeita «minimamente» os direitos dos trabalhadores, alterando horários sem acordo ou sequer consulta prévia, mudando as categorias, não remunerando de acordo com as funções exercidas e recusando aplicar o contrato colectivo de trabalho aos funcionários do bingo. Foram denunciados actos de discriminação, designadamente no pagamento de diuturnidades, subsídios e prémios, no fornecimento de fardas gratuitas e na perseguição contra delegados sindicais.
A Fesaht/CGTP, que convocou para o local uma conferência de imprensa, frisou que os 1300 trabalhadores dos casinos Solverde (Algarve e Espinho) «recebem muito menos do que os da Póvoa e da Figueira e cerca de metade dos do casino Estoril». Este foi o segundo protesto do género promovido pela federação no espaço de dois meses, como forma de pressionar a Solverde a negociar remunerações idênticas às praticadas por outras concessionárias de jogo.
«Os baixos salários são perfeitamente inadmissíveis numa empresa que, apesar da crise que se vive no País, aumentou os seus lucros 14 por cento, de 2001 para 2002, disse à Lusa o dirigente sindical Alfredo Lourenço.
A federação afirma também que a Solverde não respeita «minimamente» os direitos dos trabalhadores, alterando horários sem acordo ou sequer consulta prévia, mudando as categorias, não remunerando de acordo com as funções exercidas e recusando aplicar o contrato colectivo de trabalho aos funcionários do bingo. Foram denunciados actos de discriminação, designadamente no pagamento de diuturnidades, subsídios e prémios, no fornecimento de fardas gratuitas e na perseguição contra delegados sindicais.