PCP recusa «lições» do BE
«O PCP e a CDU não aceitam nem precisam das lições do BE para se demarcarem da política do PSD/PP na Câmara do Porto», considera a direcção regional, num comunicado emitido na passada sexta-feira. A DORP reagia assim à conferência de imprensa realizada no dia anterior por aquela força partidária, na qual responsabilizava a CDU e o vereador comunista, Rui Sá, pela política de habitação seguida pela autarquia.
O PCP considera confrangedor que um partido «procure validar a sua oposição a uma câmara por interposta pessoa, ou força política, que até está numa posição minoritária nessa autarquia». Para os comunistas, é impressionante que o BE consiga imputar à CDU e ao seu vereador a responsabilidade pela política de habitação da Câmara Municipal do Porto, «acabando por reservar um papel residual à política de direita do PSD/PP e do vereador Paulo Morais».
Na opinião do PCP, o Bloco de Esquerda pretende, «a reboque da CDU, criticar as políticas sociais e de habitação da câmara», procurando valorizar-se «à custa do trabalho e da luta de longo fôlego que o PCP e a CDU vêm realizando na cidade do Porto, em defesa dos interesses e aspirações das camadas populares, pela requalificação da habitação social nos bairros e ilhas municipais», e pela recuperação do centro histórico e da baixa da cidade.
Os comunistas do Porto consideram que o Bloco de Esquerda pretende «cavalgar a iniciativa responsavelmente assumida pela CDU de realização de uma reunião extraordinária da Assembleia Municipal do Porto para debater os problemas de habitação (que não se resolvem ou podem resumir à apresentação de uma moção de censura) bem como a denúncia, independente e oportuna, do vereador Rui Sá, a propósito da declaração de cariz fascizante exigida aos munícipes do Porto pelos serviços municipais de habitação».
Recusando receber quaisquer lições do BE, o PCP relembra a acção política «coerente e de esquerda» dos eleitos da CDU em torno de questões como o do Bairro das Fontaínhas, do realojamento no Bairro São João de Deus ou dos processos de despejo com recurso a uma lei de 1945, que a autarquia procurou aplicar.
O PCP considera confrangedor que um partido «procure validar a sua oposição a uma câmara por interposta pessoa, ou força política, que até está numa posição minoritária nessa autarquia». Para os comunistas, é impressionante que o BE consiga imputar à CDU e ao seu vereador a responsabilidade pela política de habitação da Câmara Municipal do Porto, «acabando por reservar um papel residual à política de direita do PSD/PP e do vereador Paulo Morais».
Na opinião do PCP, o Bloco de Esquerda pretende, «a reboque da CDU, criticar as políticas sociais e de habitação da câmara», procurando valorizar-se «à custa do trabalho e da luta de longo fôlego que o PCP e a CDU vêm realizando na cidade do Porto, em defesa dos interesses e aspirações das camadas populares, pela requalificação da habitação social nos bairros e ilhas municipais», e pela recuperação do centro histórico e da baixa da cidade.
Os comunistas do Porto consideram que o Bloco de Esquerda pretende «cavalgar a iniciativa responsavelmente assumida pela CDU de realização de uma reunião extraordinária da Assembleia Municipal do Porto para debater os problemas de habitação (que não se resolvem ou podem resumir à apresentação de uma moção de censura) bem como a denúncia, independente e oportuna, do vereador Rui Sá, a propósito da declaração de cariz fascizante exigida aos munícipes do Porto pelos serviços municipais de habitação».
Recusando receber quaisquer lições do BE, o PCP relembra a acção política «coerente e de esquerda» dos eleitos da CDU em torno de questões como o do Bairro das Fontaínhas, do realojamento no Bairro São João de Deus ou dos processos de despejo com recurso a uma lei de 1945, que a autarquia procurou aplicar.