Organizar os trabalhadores
Sob o lema «Reforçar e afirmar o Partido, unir e organizar os trabalhadores para a acção», os trabalhadores comunistas dos Seguros de Lisboa realizaram no dia 24 a sua sétima Assembleia de Organização.
A situação social e económica do sector foi um dos temas discutidos pelos delegados. Lembrando que apenas um dos seis principais grupos de seguros é detido pelo Estado, a assembleia recordou ser exactamente esse o que melhor se tem aguentado. Os outros, mais preocupados com a especulação bolsista do que com a exploração técnica da actividade, e após «crassos erros de gestão», estão a braços com graves problemas financeiros e estruturais. «As seguradoras passaram a ser geridas apenas como fontes de captação de capitais a serem investidos na bolsa», lê-se na resolução aprovada. A diminuição do papel do Estado e a entrega ao capital privado destas empresas teve como uma das principais consequências a submissão dos direitos sociais e laborais aos interesses patronais.
Mas a discussão não ficou por aqui. A análise da actividade do Partido nas empresas do sector e as medidas tendentes ao seu reforço foram outras das matérias mais debatidas. Com uma organização considerada insuficiente, a assembleia destacou como positivos alguns passos dados em algumas empresas no sentido do funcionamento regular das células comunistas. Criar ou reforçar células, principalmente nas grandes empresas, reorganizar o trabalho de direcção, afirmar as posições e propostas do Partido junto dos trabalhadores dos Seguros são alguns dos desígnios para os próximos anos.
O reforço dos órgãos representativos dos trabalhadores foi considerado como fundamental para combater a ofensiva patronal e governamental contra os mais elementares direitos dos trabalhadores. O incremento da sindicalização e a eleição de mais delegados sindicais são objectivos para os quais os comunistas se devem empenhar.
A situação social e económica do sector foi um dos temas discutidos pelos delegados. Lembrando que apenas um dos seis principais grupos de seguros é detido pelo Estado, a assembleia recordou ser exactamente esse o que melhor se tem aguentado. Os outros, mais preocupados com a especulação bolsista do que com a exploração técnica da actividade, e após «crassos erros de gestão», estão a braços com graves problemas financeiros e estruturais. «As seguradoras passaram a ser geridas apenas como fontes de captação de capitais a serem investidos na bolsa», lê-se na resolução aprovada. A diminuição do papel do Estado e a entrega ao capital privado destas empresas teve como uma das principais consequências a submissão dos direitos sociais e laborais aos interesses patronais.
Mas a discussão não ficou por aqui. A análise da actividade do Partido nas empresas do sector e as medidas tendentes ao seu reforço foram outras das matérias mais debatidas. Com uma organização considerada insuficiente, a assembleia destacou como positivos alguns passos dados em algumas empresas no sentido do funcionamento regular das células comunistas. Criar ou reforçar células, principalmente nas grandes empresas, reorganizar o trabalho de direcção, afirmar as posições e propostas do Partido junto dos trabalhadores dos Seguros são alguns dos desígnios para os próximos anos.
O reforço dos órgãos representativos dos trabalhadores foi considerado como fundamental para combater a ofensiva patronal e governamental contra os mais elementares direitos dos trabalhadores. O incremento da sindicalização e a eleição de mais delegados sindicais são objectivos para os quais os comunistas se devem empenhar.