Deputados iraninanos querem reformas
Cerca de 130 deputados iranianos enviaram uma carta ao dirigente máximo do Irão, ayatolah Ali Khamenei, exortando-o a aceitar reformas democráticas, informou esta semana a agência Associated Press, que teve acesso ao documento.
Na carta, afirma-se que «se for necessário beber o cálice de veneno é preciso fazê-lo agora, antes que todo o sistema seja posto em xeque, juntamente com a independência e a integridade territorial do país».
A utilização da expressão «cálice de veneno» não é acidental: os mesmo termos foram usados pelo fundador da República Islâmica, ayatolah Khomeini, quando em 1988 aceitou a resolução do Conselho de Segurança da ONU que pôs termo a oito anos de guerra entre o Irão e o Iraque.
Segundo os 127 subscritores do documento, para salvar o regime teocrático do Irão são necessárias «mudanças fundamentais» nas instituições não sujeitas ao voto popular, controladas pelos fundamentalistas xiitas, bem como o respeito e implementação das reformas já aprovadas. Na mira dos parlamentares está, designadamente, o Conselho Guardião da Revolução Islâmica, cujos membros são escolhidos por Khamenei.
O documento faz ainda notar que o assassinato de opositores políticos, a prisão de intelectuais e activistas políticos, o encerramento de órgãos de comunicação e a rejeição das reformas defendidas pelo presidente iraniano, Mohammad Khatami, pelos fundamentalistas, levou a que as eleições se tornassem «insignificantes». Os «guardiões da revolução», que vetaram as reformas, são apontados na carta como «o maior obstáculo» ao trabalho do Parlamento eleito.
Os deputados alertam ainda Khamenei para o crescente descontentamento popular com a situação opressiva que se vive no país e para as ameaças norte-americanas, que subiram de tom após a invasão do Iraque, considerando-os uma ameaça ao regime de Teerão. O Irão, tal como anteriormente o Iraque, é apontado pelos EUA como fazendo parte do «eixo do mal» que segundo Washington apoia e fomenta o terrorismo internacional.
Na carta, afirma-se que «se for necessário beber o cálice de veneno é preciso fazê-lo agora, antes que todo o sistema seja posto em xeque, juntamente com a independência e a integridade territorial do país».
A utilização da expressão «cálice de veneno» não é acidental: os mesmo termos foram usados pelo fundador da República Islâmica, ayatolah Khomeini, quando em 1988 aceitou a resolução do Conselho de Segurança da ONU que pôs termo a oito anos de guerra entre o Irão e o Iraque.
Segundo os 127 subscritores do documento, para salvar o regime teocrático do Irão são necessárias «mudanças fundamentais» nas instituições não sujeitas ao voto popular, controladas pelos fundamentalistas xiitas, bem como o respeito e implementação das reformas já aprovadas. Na mira dos parlamentares está, designadamente, o Conselho Guardião da Revolução Islâmica, cujos membros são escolhidos por Khamenei.
O documento faz ainda notar que o assassinato de opositores políticos, a prisão de intelectuais e activistas políticos, o encerramento de órgãos de comunicação e a rejeição das reformas defendidas pelo presidente iraniano, Mohammad Khatami, pelos fundamentalistas, levou a que as eleições se tornassem «insignificantes». Os «guardiões da revolução», que vetaram as reformas, são apontados na carta como «o maior obstáculo» ao trabalho do Parlamento eleito.
Os deputados alertam ainda Khamenei para o crescente descontentamento popular com a situação opressiva que se vive no país e para as ameaças norte-americanas, que subiram de tom após a invasão do Iraque, considerando-os uma ameaça ao regime de Teerão. O Irão, tal como anteriormente o Iraque, é apontado pelos EUA como fazendo parte do «eixo do mal» que segundo Washington apoia e fomenta o terrorismo internacional.