EUA ameaçam Coreia do Norte
Os EUA não vão «tolerar» a existência de armas nucleares na Coreia do Norte e estão dispostos a adoptar «medidas mais duras» contra aquele país caso leve por diante o seu programa nuclear.
A ameaça foi feita pelo presidente George Bush, no fim-de-semana, durante um encontro, no Texas, com o primeiro-ministro japonês, Junichiro Koizumi.
«Nós não vamos tolerar armas nucleares na Coreia do Norte. Nós não vamos ser influenciados pela chantagem. Nós não vamos aceitar menos do que a completa, verificável e irreversível eliminação do programa de armas nucleares da Coreia do Norte», disse o presidente norte-americano.
Apesar da agressividade da linguagem, Bush disse que tanto os EUA como o Japão pensam que a questão pode ser resolvida pela via diplomática. «Eu acredito que podemos resolver isto pacificamente, acredito que a diplomacia pode funcionar e, tão importante quanto isso, que o Japão e os Estados Unidos não serão chantageados pelas ameaças norte-coreanas», afirmou.
Pyongyang rejeita sanções
Sem explicitar que tipo de «medidas» estão os EUA dispostos a adoptar, Bush voltou a dizer estar disposto a ajudar a Coreia do Norte se o país desistir da opção nuclear. Respondendo de imediato a esta manifesta chantagem, as autoridades de Pyongyang anunciaram que uma eventual imposição de sanções contra o seu país será entendida como uma declaração de guerra.
Também os ministros dos Negócios Estrangeiros do G-8 (Grupo dos países mais industrializados do mundo, mais a Rússia), reunidos em França, se pronunciaram sobre o programa nuclear norte-coreano, considerando-o um risco para a estabilidade internacional.
A Coreia do Norte decidiu retomar o seu programa nuclear, para «fins pacíficos», após os EUA terem denunciado unilateralmente os acordos assinados pelos dois países em 1994, que de resto nunca respeitaram, e que pressupunham a ajuda à debilitada economia norte-coreana.
Entretanto, os presidentes da Rússia e da China, Vladimir Putin e Hu Jintao, reunidos terça-feira em Moscovo, emitiram declaração conjunta instando a Coreia do Norte a não desenvolver armas nucleares. A declaração salvaguarda no entanto que «a segurança da Coreia do Norte tem de ser garantida e têm de ser criadas condições favoráveis para o seu desenvolvimento social e económico».
A ameaça foi feita pelo presidente George Bush, no fim-de-semana, durante um encontro, no Texas, com o primeiro-ministro japonês, Junichiro Koizumi.
«Nós não vamos tolerar armas nucleares na Coreia do Norte. Nós não vamos ser influenciados pela chantagem. Nós não vamos aceitar menos do que a completa, verificável e irreversível eliminação do programa de armas nucleares da Coreia do Norte», disse o presidente norte-americano.
Apesar da agressividade da linguagem, Bush disse que tanto os EUA como o Japão pensam que a questão pode ser resolvida pela via diplomática. «Eu acredito que podemos resolver isto pacificamente, acredito que a diplomacia pode funcionar e, tão importante quanto isso, que o Japão e os Estados Unidos não serão chantageados pelas ameaças norte-coreanas», afirmou.
Pyongyang rejeita sanções
Sem explicitar que tipo de «medidas» estão os EUA dispostos a adoptar, Bush voltou a dizer estar disposto a ajudar a Coreia do Norte se o país desistir da opção nuclear. Respondendo de imediato a esta manifesta chantagem, as autoridades de Pyongyang anunciaram que uma eventual imposição de sanções contra o seu país será entendida como uma declaração de guerra.
Também os ministros dos Negócios Estrangeiros do G-8 (Grupo dos países mais industrializados do mundo, mais a Rússia), reunidos em França, se pronunciaram sobre o programa nuclear norte-coreano, considerando-o um risco para a estabilidade internacional.
A Coreia do Norte decidiu retomar o seu programa nuclear, para «fins pacíficos», após os EUA terem denunciado unilateralmente os acordos assinados pelos dois países em 1994, que de resto nunca respeitaram, e que pressupunham a ajuda à debilitada economia norte-coreana.
Entretanto, os presidentes da Rússia e da China, Vladimir Putin e Hu Jintao, reunidos terça-feira em Moscovo, emitiram declaração conjunta instando a Coreia do Norte a não desenvolver armas nucleares. A declaração salvaguarda no entanto que «a segurança da Coreia do Norte tem de ser garantida e têm de ser criadas condições favoráveis para o seu desenvolvimento social e económico».