Em defesa do sector energético público
A Comissão Central de Trabalhadores da Petrogal quer que o Estado mantenha o seu domínio no sector energético e que a maioria do capital não saia das suas mãos. Para a CCT, é esta a única forma de impedir que a empresa seja vendida ao capital estrangeiro, o que, a acontecer, significaria a perda, para o País, de um sector de importância nevrálgica.
A CCT assume esta posição num momento em que vêm a lume um conjunto de informações de fundo sobre a empresa, nomeadamente a combinação da electricidade com o gás numa única organização empresarial e a fixação da Galp ao seu negócio tradicional, o petróleo. A comissão considera essencial que «sejam respeitadas todas as disposições legais que envolvem a Petrogal e a sua marca Galp, avançando-se no seu desenvolvimento com uma administração que inequivocamente concorra para a sua dinamização e gestão integradas, desde a exploração petrolífera até à comercialização e distribuição dos seus combustíveis líquidos e gasosos». A Comissão Central de Trabalhadores exige que não se assinem mais acordos de cedência de negócios e que seja posto fim aos actualmente existentes.
Resultantes da «Proposta de Reestruturação do Sector Energético Português», apresentada pelos ministros da Economia e das Finanças, várias outras preocupações surgiram à comissão, nomeadamente a integração nos quadros da Petrogal de todos os trabalhadores que para ela exerçam funções, mesmo dos que celebraram contrato com a Galp Serviços (um dos acordos de cedência). A garantia de intocabilidade dos fundos de pensões da empresa e a substituição dos administradores e dirigentes «que vêm apostando no esmagamento da Petrogal e na delapidação ou esbanjamento dos seus bens» são as outras reivindicações dos representantes dos trabalhadores.
A CCT assume esta posição num momento em que vêm a lume um conjunto de informações de fundo sobre a empresa, nomeadamente a combinação da electricidade com o gás numa única organização empresarial e a fixação da Galp ao seu negócio tradicional, o petróleo. A comissão considera essencial que «sejam respeitadas todas as disposições legais que envolvem a Petrogal e a sua marca Galp, avançando-se no seu desenvolvimento com uma administração que inequivocamente concorra para a sua dinamização e gestão integradas, desde a exploração petrolífera até à comercialização e distribuição dos seus combustíveis líquidos e gasosos». A Comissão Central de Trabalhadores exige que não se assinem mais acordos de cedência de negócios e que seja posto fim aos actualmente existentes.
Resultantes da «Proposta de Reestruturação do Sector Energético Português», apresentada pelos ministros da Economia e das Finanças, várias outras preocupações surgiram à comissão, nomeadamente a integração nos quadros da Petrogal de todos os trabalhadores que para ela exerçam funções, mesmo dos que celebraram contrato com a Galp Serviços (um dos acordos de cedência). A garantia de intocabilidade dos fundos de pensões da empresa e a substituição dos administradores e dirigentes «que vêm apostando no esmagamento da Petrogal e na delapidação ou esbanjamento dos seus bens» são as outras reivindicações dos representantes dos trabalhadores.