Governo regional responsável por mortes
O sindicato da construção civil da Madeira responsabiliza o Governo regional pelos acidentes que em Março causaram a morte a sete operários na região autónoma. Em conferência de imprensa do sindicato, o dirigente Diamantino Alturas, citado pela Lusa, lembrou que, segundo a lei, a responsabilidade pela segurança, saúde e higiene no trabalho cabe aos donos das obras, que no caso madeirense é grande parte das vezes o executivo regional.
Num espaço de um mês, salientou, morreram sete operários, todos em obras de estradas. Quatro morreram numa explosão num túnel, dois num deslizamento de terras e um numa via. «O ministério público deve levar às últimas consequências os inquéritos porque vai encontrar os verdadeiros culpados e estes têm de ser punidos", disse o dirigente do sindicato.
Diamantino Alturas considera descabidos os ataques feitos à Inspecção-Geral do Trabalho por suposta ineficácia pois considera ser o grande problema desta instituição a falta de meios humanos e técnicos. O sindicalista defende que as câmaras municipais, por uma questão de «coerência e salvaguarda de vidas humanas, deveriam também exigir os planos de segurança das obras em execução». Na sua opinião, é também necessário disciplinar a questão dos sub-empreiteiros, que está relacionada com o caso do deslizamento de terras que na passada semana roubou a vida a dois trabalhadores. O dirigente sindical considera, porém, que a responsabilidade cabe aos empreiteiros principais. Diamantino Alturas considera que também as seguradoras deveriam ser mais responsáveis na fiscalização das obras, salientou.
O argumento de que a Madeira está abaixo da média nacional e europeia no que se refere aos acidentes de trabalho não satisfaz o sindicato, que solicitou ao secretário regional de Recursos Humanos uma audiência sobre esta questão, com carácter de urgência.
O sindicato apela aos trabalhadores para que se recusem a trabalhar quando constatem que não estão reunidas as condições mínimas de segurança.
Num espaço de um mês, salientou, morreram sete operários, todos em obras de estradas. Quatro morreram numa explosão num túnel, dois num deslizamento de terras e um numa via. «O ministério público deve levar às últimas consequências os inquéritos porque vai encontrar os verdadeiros culpados e estes têm de ser punidos", disse o dirigente do sindicato.
Diamantino Alturas considera descabidos os ataques feitos à Inspecção-Geral do Trabalho por suposta ineficácia pois considera ser o grande problema desta instituição a falta de meios humanos e técnicos. O sindicalista defende que as câmaras municipais, por uma questão de «coerência e salvaguarda de vidas humanas, deveriam também exigir os planos de segurança das obras em execução». Na sua opinião, é também necessário disciplinar a questão dos sub-empreiteiros, que está relacionada com o caso do deslizamento de terras que na passada semana roubou a vida a dois trabalhadores. O dirigente sindical considera, porém, que a responsabilidade cabe aos empreiteiros principais. Diamantino Alturas considera que também as seguradoras deveriam ser mais responsáveis na fiscalização das obras, salientou.
O argumento de que a Madeira está abaixo da média nacional e europeia no que se refere aos acidentes de trabalho não satisfaz o sindicato, que solicitou ao secretário regional de Recursos Humanos uma audiência sobre esta questão, com carácter de urgência.
O sindicato apela aos trabalhadores para que se recusem a trabalhar quando constatem que não estão reunidas as condições mínimas de segurança.