Segundo o sindicato, esta associação agrupa um pequeno grupo de trabalhadores da Vestus – cerca de 1 por cento –, e tem-se demarcado de tudo quanto tem sido decidido pelo plenário dos trabalhadores. Ainda assim, tem tido muita projecção nos órgãos de comunicação social, ao contrário do sindicato, que é uma organização realmente representativa. O sindicato alerta para o facto de ninguém saber quem financia essa organização, nem tão pouco como foi eleita e que mandato tem para falar em nome dos trabalhadores.

O sindicato dos têxteis do sul repudia toda a ingerência da associação na vida sindical e alerta os trabalhadores do distrito de Setúbal e do País para que não se deixem enganar. Todas as ingerências na vida sindical, segundo o STTLVS, «mais não fazem do que tentar dividir e enfraquecer as posições dos trabalhadores», quer venham do patronato e do Governo quer dos partidos, confissões religiosas ou «pseudo movimentos sociais».

O sindicato tem desenvolvido uma intensa actividade nos últimos meses, marcada pela «ampla participação dos trabalhadores» e dos seus órgãos representativos do distrito de Setúbal. Esta actividade tem sido direccionada para a defesa dos postos de trabalho e dos direitos dos trabalhadores, nomeadamente em empresas como a Vestus, Melka, Guston, Cosal, Confélis, Fristads, recentemente encerradas, onde os trabalhadores têm levado a cabo manifestações, concentrações e protestos vários.