Atenção ao que dizia o Eça
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A saída do ministro das Finanças, primeiro, e a carta de demissão de Paulo Portas, depois, vieram confirmar por inteiro a análise que o Comité Central do PCP realizou nas suas últimas reuniões: um Governo derrotado, ilegítimo e cada vez mais isolado a quem a última greve geral provocou um abalo irreparável; um Governo onde se aprofundam e agudizam contradições que resultam não de divergências quanto às opções de fundo – nessa matéria Passos, Portas, Cavaco e mesmo Seguro estão absolutamente alinhados com o grande capital – mas da tentativa de cada um, à sua maneira, sacudir responsabilidades sobre a gravíssima crise económica, social, mas também política, em que o País se encontra.