Por carreira na investigação científica

Uma delegação da FENPROF e do seu Departamento do Ensino Superior e Investigação entregou na Assembleia da República, a 27 de Fevereiro, um abaixo-assinado, com mais de 2500 subscritores, reivindicando o direito à carreira na investigação científica.

Perante a «prolongada, injusta e inaceitável precariedade laboral», cujas consequências estão patentes no facto de mais de um milhar de investigadores ter sido atirado recentemente para o desemprego, reclama-se «medidas que ataquem de forma séria o problema».

No abaixo-assinado propõe-se que, no quadro da discussão, na AR, de um novo Estatuto da Carreira de Investigação Científica, seja criado «um regime transitório, que integre na carreira os investigadores doutorados que acumulam longos percursos laborais de investigação, executados sob contratos de trabalho a termo resolutivo certo ou contratos de bolsa». Deverão ser integrados em lugares de carreira, nas instituições públicas ou privadas sem fins lucrativos onde exercem funções.

É igualmente proposto o prolongamento, no imediato, de todos os contratos de trabalho assinados ao abrigo do Decreto-Lei n.º 57/2016 (regime de contratação de doutorados) até que as instituições empregadoras homologuem os resultados dos concursos de recrutamento, a que estão obrigadas e dos concursos relativos ao programa FCT-Tenure (cujo número de vagas deve ser consideravelmente aumentado).

A delegação foi acompanhada por alguns investigadores e trabalhadores científicos, que se reuniram com os dirigentes sindicais no exterior do Parlamento (na foto).

 



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