SNS e trabalhadores são foco de acções no Minho

O Secretário-Geral do PCP participou, na terça-feira, em acções de contacto no Hospital de Braga e na empresa Somelos, Guimarães, no âmbito da acção Aumentar Salários e Pensões, para uma vida melhor.

Recolheu-se subscrições para o abaixo-assinado da acção nacional

A visita à região do Minho começou junto dos trabalhadores e utentes do Hospital de Braga, com uma comitiva que, além de Paulo Raimundo, contou com o candidato da CDU à presidência da câmara bracarense, João Baptista.

Na iniciativa, além de recolher assinaturas para o abaixo-assinado da acção nacional, o Secretário-Geral destacou a importância de defender o SNS e o seu carácter público e universal e, quanto àquela unidade de saúde, de a dotar de uma nova ala cirúrgica (proposta do PCP rejeitada no OE para 2025).

«O Hospital de Braga tem profissionais, tem capacidade para dar a resposta pública que o SNS tem condições de garantir. E o Estado tem a responsabilidade de manter e aumentar as suas condições», sublinhou.

Mais tarde, Paulo Raimundo contactou os trabalhadores da Somelos, empresa têxtil, numa região onde este sector é responsável por milhares de empregos, pela produção de diversos tipos de têxtil, e por milhões de euros em lucros.

Realidade contrastante com os baixos salários no sector, as longas horas de trabalho e, no caso daquela empresa, um subsídio de alimentação de, apenas, 2,5 euros. Dos vários desabafos ouvidos sobre estes e outros aspectos, um dos trabalhadores comentou que «a vida está mais cara, viver está mais difícil», e o «salário não chega».

PCP não apoia «fugas para a frente» do Chega
À margem da acção no hospital, em declarações à imprensa, o dirigente comunista comentou, ainda, a recentemente anunciada intenção do Chega em requerer uma comissão de inquérito à empresa de Luís Montenegro, depois de ver rejeitada a sua moção de censura.

Paulo Raimundo destacou que o PCP não vai alimentar «fugas para a frente de outros», referindo-se ao Chega, e que as explicações devidas pelo primeiro-ministro têm de ser dadas sobre a verdadeira «polémica das polémicas»: a alteração à lei dos solos.

 



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