Venezuela celebrou 33 anos da rebelião
Um grande desfile popular em Caracas, a 4 de Fevereiro, Dia da Dignidade, celebrou mais um aniversário da rebelião cívico-militar liderada por Hugo Chávez em 1992, levantamento que «acendeu a chama da revolução» na Venezuela.
Hugo Chávez é o guia, o exemplo e a inspiração dos revolucionários bolivarianos
O presidente Nicolás Maduro realçou o significado histórico da rebelião cívico-militar venezuelana de 4 de Fevereiro de 1992, que «despertou para sempre a consciência do povo e o ressuscitar dos valores patrióticos adormecidos». Intervindo num acto de massas, no final de um desfile popular, em Caracas, o chefe do Estado venezuelano afirmou que essa acção liderada por Hugo Chávez despertou a consciência de milhões que tinham sido enganados pelos partidos políticos reaccionários e as oligarquias.
Nicolás Maduro destacou que a pátria oprimida, atraiçoada e saqueada durante 500 anos pelos impérios, as oligarquias e os politiqueiros, ressurgiu nessa rebelião de há mais de três décadas e recordou as palavras de Simón Bolívar quando este afirmou que «dominaram-nos mais pelo engano que pela força. Um povo ignorante é instrumento cego da sua própria destruição», considerando que na Venezuela foi assim até que chegou Hugo Chávez para converter-se num gigante e ser «hoje e sempre o nosso guia, exemplo e inspiração».
Nicolás Maduro lembrou ainda que os venezuelanos estavam a comemorar e a render a homenagem devida à rebelião bolivariana de há 33 anos, que «dividiu o tempo histórico em dois: aqui se fala e se falará pelos tempos vindouros da história antes e depois de 4 de Fevereiro de 1992, dia do despertar». E enfatizou que naquela madrugada «amanhecemos e despertamos para não voltar jamais a dormir: 4 de Fevereiro, Dia da Dignidade e do despertar da história».
O dirigente bolivariano referiu-se à resistência do povo venezuelano durante todos estes anos e vincou que «resistimos de maneira criativa, heróica, e estamos a avançar com o nosso próprio modelo». Recordou os eventos violentos de Julho do ano passado, quando tentaram dar um golpe de Estado fascista, que foi derrotado em 48 horas «com o povo, a sua Constituição e o pleno respeito dos direitos democráticos e humanos».