CGTP-IN rejeita subversão do sistema
Também a CGTP-IN critica o Governo pela iniciativa de nomear um grupo de trabalho e vê nela o propósito de atacar a Segurança Social e os seus valores.
«A CGTP-IN rejeita desde já todas as tentativas que visam a subversão do sistema de segurança social universal e solidário, assente em princípios de solidariedade laboral e intergeracional», sublinha a central sindical em nota divulgada no dia 29.
Nela se afirma igualmente a total oposição a «quaisquer propostas que vão no sentido de enfraquecer ou fragilizar o sistema público de pensões através do reforço dos sistemas privados para substituição, total ou parcial, do sistema público, em benefício dos grandes grupos financeiros da banca e dos seguros».
Falhadas que foram anteriores vagas de ataque ao sistema de segurança social a pretexto da necessidade de garantir a sua sustentabilidade, a CGTP-IN assinala que os seus autores tiveram de «congeminar uma nova justificação»: confundir o sistema previdencial do sistema público de segurança social e o regime fechado de pensões dos trabalhadores em funções públicas sustentado na Caixa Geral de Aposentações. Ou seja, embaralhar «dois sistema inteiramente distintos, com princípios, objectivos e formas de financiamento muito diferentes».
A CGTP-IN considera por isso que esta tentativa de misturar os dois regimes, já «rejeitada por diversos especialistas insuspeitos», para além de distorcer a realidade, «não passa de uma manobra destinada a confundir e a preparar o terreno para introduzir medidas que fragilizam e subvertem o sistema público de segurança social».